Como sugere o blogueiro Lauro Jardim do jornal O Globo, no seu blog, o entorno de Temer não admira o rigor da Operação Lava Jato. Isso significa que se houver clima e ambiente favorável, o eventual governo do PMDB não terá nenhum pudor em dificultar ações do juiz federal Sério Moro, dos procuradores da república e da Polícia Federal (PF).
O que poderá frear o próximo ministro da Justiça da tentação e tentativa
de dificultar os movimentos dessa operação, é a certeza de que a Operação Lava
Lata dispõe de informações que podem detonar o futuro governo. Um governo que
tem mais de uma dezena de parlamentares na lista do Procurador-Geral da República
(PGR). Cito apenas os dois mais graduados: o presidente da Câmara Federal afastado, Eduardo Cunha e o presidente do
Senado, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) que já foram denunciados e estão sendo
investigados por essa operação.
Além dos nomes do PMDB investigados pela Operação Lava
Jato, o que impedirá o próximo governo de sufocar essa Operação é o escudo que
a protege, formado pela opinião pública e a imprensa que está muita atenta e
vigilante.
Em tempo:
O presidente em exercício da Câmara Federal, o deputado federal Waldir Maranhão está sob fogo cruzado: da imprensa que o vigia diuturnamente e dos seus adversários.
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