sábado, 18 de junho de 2016

A cadeia quebra resistência e abate moralmente




Sob tortura mental e física toda carne se trai

A cadeia, quebra toda e qualquer resistência e abate moralmente o preso. O sucesso da Operação Lava deve-se às prisões e às condenações de empreiteiros e políticos graduados. Na prisão, o preso resiste um dia, dois, um mês, um ano, mas, eis que chega o momento em que o isolamento, a privação da liberdade e a saudade do mundo lá fora, leva o condenado a relaxar sua resistência e decide colaborar em troca de algumas regalias e da diminuição da pena.

O mega empreiteiro Marcelo Odebrecht, que disse em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito da (CPI) da Petrobras, que não era delator, após se convencer de que sem colaborar com as investigações da Operação Lava Jato, ele estaria condenado a passar muitos anos vendo o sol nascer quadrado, de repente mudou o seu comportamento e aceitou negociar uma colaboração premiada.

Marcelo Odebrecht era inicialmente contra a ideia da delação premiada, mas, com o aparecimento de uma testemunha bomba Maria Lúcia Tavares, que aceitou colaborar, esse ex-presidente da organização Odebrecht resolveu aceitar os benefícios oferecidos pela colaboração premiada.

A delação premiada de Emílio Odebrecht e Marcelo Odebrecht (pai e filho), terá o efeito de uma super bomba atômica e ameaça abalar as estruturas do edifício Brasil. A delação dos donos da Odebrecht só será comparada a uma eventual delação de Eduardo Cunha. O Brasil não resiste de pé a essas duas delações.

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