Renan navega
no mesmo barco em que navega Cunha
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O presidente do Senado, o senador Rena Calheiros (PMDB-AL)
ao acusar o Procurador-Geral da República (PGR) de abuso de poder, sem perceber,
acusou o golpe desferido contra ele pelas denúncias do MPF e as revelações
contidas na delação premiada do seu ex-amigo Sérgio Machado.
Em discurso no plenário da Casa no dia de ontem, Renan
classificou de “esdrúxula” e “ridícula” a decisão do procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, de pedir, semana passada, sua prisão e de outros
membros da cúpula do PMDB e ameaçou Rodrigo Janot com a admissibilidade de um
processo de impeachment contra o chefe do MPF.
Em referência direta ao pedido de sua prisão e também do
ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP), do presidente afastado da
Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do senador Romero Jucá
(PMDB-RR), o presidente do Senado disse que “o que pareceu na esdrúxula decisão
da semana passada é que eles [Ministério Público] já haviam perdido seus
limites constitucionais. Com aquele pedido, perderam o limite do bom senso e o
limite do ridículo”.
O senador Renan Calheiros ao declarar guerra conta Janot,
um homem muito bem avaliado pelo povo brasileiro, coloca em cheque o Poder Judiciário
e a Polícia Federal (PF) que comandam a Operação Lava Jato e em particular - o
ministro do STF, Teori Zavascki que autoriza acordos de delações premiadas no âmbito
da Operação Lava jato e autoriza a divulgação do conteúdo das delações.
Renan Calheiros pelo que se percebe, perdeu sua tranquilidade
aparente.
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