quinta-feira, 16 de junho de 2016

Renan Calheiros perdeu sua 'aparente tranquilidade'





Renan navega no mesmo barco em que navega Cunha


O presidente do Senado, o senador Rena Calheiros (PMDB-AL) ao acusar o Procurador-Geral da República (PGR) de abuso de poder, sem perceber, acusou o golpe desferido contra ele pelas denúncias do MPF e as revelações contidas na delação premiada do seu ex-amigo Sérgio Machado.

Em discurso no plenário da Casa no dia de ontem, Renan classificou de “esdrúxula” e “ridícula” a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de pedir, semana passada, sua prisão e de outros membros da cúpula do PMDB e ameaçou Rodrigo Janot com a admissibilidade de um processo de impeachment contra o chefe do MPF.

Em referência direta ao pedido de sua prisão e também do ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP), do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do senador Romero Jucá (PMDB-RR), o presidente do Senado disse que “o que pareceu na esdrúxula decisão da semana passada é que eles [Ministério Público] já haviam perdido seus limites constitucionais. Com aquele pedido, perderam o limite do bom senso e o limite do ridículo”.

O senador Renan Calheiros ao declarar guerra conta Janot, um homem muito bem avaliado pelo povo brasileiro, coloca em cheque o Poder Judiciário e a Polícia Federal (PF) que comandam a Operação Lava Jato e em particular - o ministro do STF, Teori Zavascki que autoriza acordos de delações premiadas no âmbito da Operação Lava jato e autoriza a divulgação do conteúdo das delações.

Renan Calheiros pelo que se percebe, perdeu sua tranquilidade aparente.

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