Afastado da presidência da Câmara
Federal, com a perda de aliados e sob a ameaça de prisão, o deputado federal afastado Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) se abriga e se protege na presidência de uma das casas do Congresso
Nacional, porque o governo Temer continuará dependendo dele.
Cunha que anda muito fragilizado, tornar-se-á mais fragilizado ainda e vulnerável - com a sua renúncia da presidência da Câmara Federal. Daí, essa sua resistência em não renunciar.
No fundo, Eduardo Cunha, ainda acredita que poderá ser salvo
pelo PMDB, porque os seus companheiros de partido e o governo interino de Temer,
sabem muito bem do enorme depósito de munição que esse político tem, capaz de
provocar um terremoto de magnitude: 9.5 no governo provisório de Michel Temer.
Cunha só renunciará à presidência da Câmara Federal se
tiver todas as garantias do governo Temer e do PMDB de que não será abandonado. Garantias essas que nem Temer e o PMDB
poderão lhe oferecer, uma vez que o prestigio de ambos está muito baixo.
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