O deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
diante da sua cassação iminente, já deixou vazar para à imprensa que pode
aceitar o benefício da delação premiada e dedurar parlamentares que de algum
modo foram beneficiados (ajudados) por esse parlamentar fluminense.
Para que parlamentares que tem o rabo nas mãos do ex-presidente
da Câmara Federal se sintam ameaçados, não basta ameaçar com palavras, é preciso
Eduardo Cunha agir como agiu o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado que após
revelar gravações com ex-companheiros, o mundo quase desabou sobre o Palácio do
Planalto.
Sem que os seus pares se sintam ameaçados, Cunha não terá
a menor chance de se livrar da sua cassação que será votada no dia 12 de
setembro, imediatamente após a provável cassação da presidenta Dilma Rousseff.
Ninguém duvida que Eduardo Cunha saiba muito segredos do
PMDB e dos seus colegas parlamentares, mas se ele pretende usar tudo que ele
sabe sobre os seus algozes, na tentativa de salvar-se da cassação, ele tem que
começar a revelar as falcatruas daqueles que poderão salvá-lo ou pelo menos evitar
uma derrota acachapante.
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