UM SÓ AMOR
Amores? Não. Cantei um só amor.
Não me arrependo da monotonia
nem de cantar a posse e o possuidor.
Se abelhas mansas dentro em mim havia
por que negar o vôo para a flor?
Até na momentânea nostalgia
nossa pátria era a mesma. A própria dor
uniu mais do que junta uma alegria.
Chegou a noite e seu silêncio mas
para aclarar o mundo a luz secreta
em teu cabelo pôs manchas de prata.
E teço versos como que refaz
a vida. Todo o meu mister de poeta
é de amor: madrigal e serenata.
Amores? Não. Cantei um só amor.
Não me arrependo da monotonia
nem de cantar a posse e o possuidor.
Se abelhas mansas dentro em mim havia
por que negar o vôo para a flor?
Até na momentânea nostalgia
nossa pátria era a mesma. A própria dor
uniu mais do que junta uma alegria.
Chegou a noite e seu silêncio mas
para aclarar o mundo a luz secreta
em teu cabelo pôs manchas de prata.
E teço versos como que refaz
a vida. Todo o meu mister de poeta
é de amor: madrigal e serenata.
Odilo
Costa, filho foi jornalista, poeta e escritor maranhense.
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