quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Cunha resolveu romper o silêncio obsequioso



"Na hora em que as investigações avançarem, vai ficar muito difícil a permanência do Moreira no governo". (Frase do ex-deputado federal Eduardo Cunha, sobre um dos homens de confiança do presidente da república Michel Temer).

O ex-deputado federal Eduardo Cunha, após o fato consumado, ou seja, ter perdido o seu mandato, resolveu partir para a ofensiva e escolheu como o seu adversário preferencial, um dos auxiliares mais próximos do presidente Michel Temer, no caso, o secretário do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco. Cunha que sinalizou, alguns minutos após à sua cassação que não deixaria barato o seu infortúnio ao anunciar a publicação de um livro que vai mostrar os bastidores do impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff. 

Já disse aqui e volto a repetir, que o estoque de munição de que dispõe Eduardo Cunha é capaz de implodir este país. E como esse político fluminense se sente jogado às cobras, porque se julga abandonado pelos seus companheiros peemedebistas, não terá nenhum pudor em arrastar na sua queda os seus adversários e aqueles que ele julga que poderiam tê-lo salvo e que simplesmente lavaram ás suas mãos, como fez Pôncio Pilatos.

Na entrevista concedida ao site UOL, Cunha ao ser perguntado se as revelações que irão constar do seu livro serão comprometedoras, ele disse o seguinte. “Não sei se são comprometedoras. Vou contar as reuniões, os diálogos, tudo, doa a quem doer. A conclusão será de quem lê. Quero lançar no fim do ano. Vai ser um presente de Natal”.

Cunha ao abrir bico ou publicar o seu livro de memórias, não ficará pedra sobre pedra. Quem vier verá!

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