segunda-feira, 26 de setembro de 2016

"O cerco está se fechando"



As prisões dos ex-ministros da Fazenda, Guido Mantega e Antônio Palocci, num espaço de uma semana estão deixando os integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT) com a "pulga atrás da orelha" ou seja, desconfiados sobre a possível prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, dentro dos próximos dias.

O escândalo do Petrolão, assim como o Mensalão explodiram sob os governos Lula e Dilma, o que obriga a Operação Lava Jato a se debruçar sobre as autoridades dos governos desses dois ex-presidentes. Até ai, nada de anormal, mas o que anda causando espécie e estranheza no comportamento da Força Tarefa da Operação Lava Jato é a sua dedicação exclusiva aos dirigentes petistas.

Muitos membros do governo Temer e da cúpula do PMDB que constam da lista do Ministério Público Federal (MPF) e do núcleo político do Petrolão, com exceção do ex-senador Delcídio do Amaral, não se sentem sequer ameaçados de prisão.

É óbvio que o PT está colhendo o que plantou, mas o PT na operação desses dois rumorosos escândalos nunca esteve sozinho, podendo até ser o idealizador, gerenciador e operador dos esquemas que produziram o Mensalão e o Petrolão, mas com a participação direta de todos os partidos que formavam a base aliada dos governos Lula e Dilma. Isso quem afirmou foram os procuradores gerais da república, Antônio Fernando Souza, Roberto Gurgel e Rodrigo Janot.   

Na raiz dos problemas que o PT vem enfrentando, está o projeto de poder do PT. Um projeto ambicioso e de longa duração. Deu no que deu!

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