As
prisões dos ex-ministros da Fazenda, Guido Mantega e Antônio Palocci, num
espaço de uma semana estão deixando os integrantes do Partido dos Trabalhadores
(PT) com a "pulga atrás da orelha" ou seja, desconfiados sobre a
possível prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, dentro dos próximos
dias.
O
escândalo do Petrolão, assim como o Mensalão explodiram sob os governos Lula e
Dilma, o que obriga a Operação Lava Jato a se debruçar sobre as autoridades dos
governos desses dois ex-presidentes. Até ai, nada de anormal, mas o que anda
causando espécie e estranheza no comportamento da Força Tarefa da Operação Lava
Jato é a sua dedicação exclusiva aos dirigentes petistas.
Muitos
membros do governo Temer e da cúpula do PMDB que constam da lista do Ministério
Público Federal (MPF) e do núcleo político do Petrolão, com exceção do
ex-senador Delcídio do Amaral, não se sentem sequer ameaçados de prisão.
É óbvio
que o PT está colhendo o que plantou, mas o PT na operação desses dois
rumorosos escândalos nunca esteve sozinho, podendo até ser o idealizador,
gerenciador e operador dos esquemas que produziram o Mensalão e o Petrolão, mas
com a participação direta de todos os partidos que formavam a base aliada dos
governos Lula e Dilma. Isso quem afirmou foram os procuradores gerais da
república, Antônio Fernando Souza, Roberto Gurgel e Rodrigo Janot.
Na raiz
dos problemas que o PT vem enfrentando, está o projeto de poder do PT. Um
projeto ambicioso e de longa duração. Deu no que deu!
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