segunda-feira, 12 de setembro de 2016

O país da barbárie, da impunidade e da naturalidade



A violência nossa de cada dia

De tanto o brasileiro conviver com a violência em todos os níveis e em todas as classes sociais, a barbárie cá entre nós, já está sendo encarada com preocupante naturalidade, sobretudo, nas classes sociais B, C e D, onde os índices da violência são maiores e já fazem parte do cotidiano das pessoas.

Uma barbárie que não poupa ninguém e que está presente, até mesmo em lugares onde o sujeito vai para se divertir, como nos estádios de futebol, danceterias e clubes populares.

Se em lugares onde o cidadão vai para se divertir ocorrem violências, como as verificadas no dia de ontem, entre as torcidas do Sporte Clube Recife e Santa Cruz Esporte Clube, que dirá fora desse ambiente!
  
Agora, pior do que a violência que se verifica em todo o país é a naturalidade como o povo brasileiro encara as cenas de violência. Uma naturalidade absurda que também vem se verificando com relação aos corruptos e a corrupção.

O povo brasileiro, para pelo menos reduzir essa violência que já adquiriu sintomas de endemia, precisa se insurgir contra essa barbárie, contra essa naturalidade e contra as autoridades que tem o dever de zelar pela segurança das pessoas.

No Brasil costuma-se dizer que prisão só existe para pobre, negro e prostituta.

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