“Sei que as coisas podem até piorar, mas sei também que é possível
intervir para melhorá-las (Paulo Freire)
Como pessimista militante, esse pensamento do educador
Paulo Freire, me fez refletir muito sobre o meu papel no mundo e sobre a nossa
atitude negativa diante da vida.
Ao iniciar-me em Paulo Freire, lá pelos idos dos anos 80,
descobri que todo homem tem a responsabilidade de ser uma agente de transformação
da sua própria pessoa e da sociedade da qual o indivíduo participa, o que significa
procurar intervir no comportamento da sociedade de modo a melhorá-la.
Os livros de Paulo Freire, Pedagogia do Oprimido e Educação como Prática de Liberdade, nos ensina
a exercitar uma visão crítica, transformadora e libertadora do homem numa
sociedade que oprime e que trata o homem como coisa ou objeto.
Os ensinamentos do pedagogo e filósofo, Paulo Freire,
operaram em mim uma mudança radical, o que me fez negar o pessimismo e o negativismo
e passar a agir no sentido de melhorar as condições de vida existente na sociedade
da qual faço parte. O que me levou a me envolver com movimentos sociais, como
os patrocinados e orientados pelas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), Ação Católica
Operária (AÇO) e a Juventude Universitária Católica (JUC) e por fim, a
militância partidária em partidos de esquerda.
Hoje, me confesso decepcionado com a esquerda, seja ela
nacional ou internacional, o que me levou a descobrir a filósofa e economista,
Ayn Rand, a mulher que fez a cabeça do ex-presidente do Federal Reserv (The Fed),
Alan Greenspan, do banco central do EUA. Ayn Ran que defende o individualismo, egoísmo racional
e o capitalismo, uma compreensão e visão diametralmente oposta à de Paulo
Freire.
Mas, essa minha nova mudança de orientação filosófica, embora seja
radical, não ignora a realidade da sociedade brasileira, que para avançar na
direção do desenvolvimento pleno, precisa lançar mão dos ensinamentos desse
pensador brasileiro.
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