O Brasil estragou tudo?
Este
país não é sério e o estrangeiro nos veem como um país exótico e governado por
políticos pouco ou nada sérios. Podbre Brasil!
O primeiro escalão do governo Temer, formado basicamente
por amigos do rei, está se especializando em fazer gol contra sua própria meta.
Em seis meses de governo, seis ministros pediram demissão forçados pelas
circunstâncias, o que vem criando uma sucessão de crises, num governo que precisa,
necessita de muita tranquilidade e equilíbrio para vencer a sua principal crise,
a crise de desconfiança num governo que é sem tirar nem pôr, uma repetição dos
governos anteriores.
O governo Temer é visto com desconfiança pela sociedade
brasileira esclarecida, pelo mercado, leia-se, investidores nacionais e
estrangeiros e pela comunidade internacional, que não consegue compreender a
nossa classe política e os nossos governantes, via de regra, envolvidos em todo
tipo de escândalos escabrosos.
O mais recente escândalo verificado na política
nacional, que já provocou os pedidos de demissão dos ministros Marcelo Calero
(cultura) e Geddel Vieira Lima (secretaria de governo), ameaça seriamente o
futuro do governo Temer, por ter adentrado o Palácio do Planalto.
A situação do presidente Michel Temer é muito delicada,
para não dizer periclitante, uma vez que esse governo acabou misturando o
privado com o público, ao pressionar um ministro para favorecer um interesse particular
de outro ministro, a Advocacia Geral da União (AGU) e o ministro chefe da Casa
Civil, Eliseu Padilha.
A repercussão da Operação Lava-Jato e os escândalos patrocinados
por ministros do governo Temer, repercutem negativamente no exterior, o que acaba
afastando potenciais investidores no Brasil. O que o Brasil mais precisa neste
momento de urgência.
Insisto na tese de que só um Pacto Social nos salvará
de uma hecatombe. O presidente Temer está fragilizado, isolado e o seu
governo está sangrando, porque sem apoio popular e sem base social.
Nenhum comentário:
Postar um comentário