“Soou
como um refém da banda podre da política. Deixou no ar a impressão de que seu
apoio à Lava Jato é lorota”. (Comentário do jornalista e
blogueiro Josias de Souza sobre o discurso
de Temer no programa Roda Viva)
O fim da Operação Lava Jato, fará com que muita gente
deixe de “respirar sem o uso de aparelho”. Todos os empresários, políticos e
agentes públicos suspeitos de envolvimento com o Petrolão e sob investigação
dessa operação, embora neguem, no íntimo torcem e fazem gestão para que essa
operação venha a ter o mesmo destino da Operação Mãos Limpas na Itália: morte
por asfixia.
A Operação ainda não foi sacrificada, porque o governo
Temer é um governo de transição e por consequência disso, muito frágil e porque
também a classe política brasileira em geral é vista com muita desconfiança.
Não é à toa que numa pesquisa recente, a classe política foi das nossas intuições
a pior avaliada, e a mais bem avaliada, ninguém menos, que as Forças Armadas.
Esta última, uma instituição que ainda é tida como uma reserva moral do povo
brasileiro.
No ranking das instituições mais confiáveis, as Forças Armadas lideram com 75% das opiniões, seguida pela Igreja Católica (56%), Ministério Público (53%), grandes empresas (46%), imprensa escrita (46%), governo federal (41%), polícia (39%), Poder Judiciário (39%), emissoras de TV (35%), vizinhos (30%), Congresso Nacional (19%) e partidos políticos (7%).
Ouso afirmar que se neste momento as Forças Armadas
intervissem no processo político brasileiro, elas teriam o apoio de mais de 80%
da população nacional. A intervenção das Forças Armadas no processo político
vigente atenderia a uma exigência do estado democrático de direito - que é a de
garantir a normalidade das instituições.
Uma liderança das Forças Armadas já deveria ter se
manifestado sobre as tentativas de sacrifício e assassinato da Operação Lava
jato.
Por Anthony-Isaac
Silvestre de Sacy Souza
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