A desfiguração do projeto de Lei contra a corrupção, votado
e aprovado ontem na Câmara Federal, contou com o apoio decisivo da PT, do PC do
B, PDT, PSOL e do partido Rede de Sustentabilidade, partidos que se dizem de
esquerda.
Quem ainda tinha dúvida sobre o envolvimento do Partido
dos Trabalhadores (PT), o PC do B e PDT com o Petrolão e outros escândalos, após
essa votação, dirimiu todas as suas dúvidas sobre os reais interesses que movem
esses três partidos.
Os que se posicionaram e votaram contra o pacote de
medidas contra a corrupção, que foi originalmente apresentado pelo Ministério
Público Federal, com dez propostas (e contou com mais de 2 milhões de
assinaturas de apoio), o fizeram, não pensando no bem do país, mas, como uma
maneira de se proteger da Operação Lava-Jato, que com a homologação da delação
da Odebrecht, não deixará pedra e os nossos partidos serão feridos de morte.
O PT não está vivendo uma situação de desmoralização e
de derretimento, por acaso, mas uma consequência de uma sucessão de erros
cometidos e praticados, após sua ascensão ao poder e nele se deixar contaminar
por vícios e costumes de partidos sabidamente viciados em corrupção e bandalheiras.
O Partido dos Trabalhadores (PT), que outrora foi visto
como um partido sério e comprometido com a moral e ética, hoje não passa de um
arremedo do que foi no passado.
Esses partidos que se dizem de esquerda, votaram contra
os juízes e promotores, com um sentimento de vingança contra quem está
colocando na cadeia bandidos travestidos de políticos.
Essa votação uniu a oposição e a situação, porque ambos
os lados defendem interesses comuns. A deputada comunista Jandira Feghali, por
exemplo, apareceu na relação de nomes ajudados pelo delator Sérgio Machado, o
nome de confiança do senador Renan Calheiros (PMSB-AL) numa das diretorias da
Petrobras.
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