segunda-feira, 28 de novembro de 2016

O último que sair apaga a luz



Petistas acenam com desembarque da sigla, caso o novo presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) não acene com uma proposta de refundação, como pretendem os deputados federais Henrique Fontana (PT-RS) e Margarida Salomão (PT-MG).

O Partido dos Trabalhadores (PT), como se não bastasse só os problemas extra partido, ou seja, problema externo do tipo envolvimento no escândalo do Petrolão, depois do impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff passou a conviver com outros problemas de natureza interna, como a ameaça de desembarque da sigla de muitos parlamentares que discordam frontalmente da sua atual direção nacional.

O PT de tão fragilizado nacionalmente, nas eleições de 2016 aliançou-se até com os seus piores inimigos, no caso, o PP e o PMDB. O que descaracterizou ainda mais um partido que vive uma verdadeira crise de identidade.

O governador do estado do Piauí, anda correndo atrás do PP e PMDB e esses partidos andam fugindo do governador como o Demônio foge da cruz, o que escancara o enfraquecimento do PT em todos os níveis da política nacional. Hoje ninguém quer ter o PT como aliado político. A propósito, ao PT só resta uma saída: se reconectar com a suas antigas bases sociais e a população pobre.

O PT para sobreviver ao impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff e ao escândalo do Petrolão vai ter que fazer e com certa urgência o caminho de volta às suas origens - se quiser voltar a ser visto com um partido decente, como era visto nos seus primórdios. Hoje o PT é um partido igual ao PSDB, PP, PMDB e DEM.   

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