Petistas acenam com desembarque da sigla, caso o novo presidente
do Partido dos Trabalhadores (PT) não acene com uma proposta de refundação, como
pretendem os deputados federais Henrique Fontana (PT-RS) e Margarida Salomão
(PT-MG).
O Partido dos Trabalhadores (PT), como se não bastasse só os
problemas extra partido, ou seja, problema externo do tipo envolvimento no escândalo
do Petrolão, depois do impeachment da
ex-presidenta Dilma Rousseff passou a conviver com outros problemas de natureza
interna, como a ameaça de desembarque da sigla de muitos parlamentares que
discordam frontalmente da sua atual direção nacional.
O PT de tão fragilizado nacionalmente, nas eleições de
2016 aliançou-se até com os seus piores inimigos, no caso, o PP e o PMDB. O que
descaracterizou ainda mais um partido que vive uma verdadeira crise de identidade.
O governador do estado do Piauí, anda correndo atrás do PP
e PMDB e esses partidos andam fugindo do governador como o Demônio foge da cruz,
o que escancara o enfraquecimento do PT em todos os níveis da política
nacional. Hoje ninguém quer ter o PT como aliado político. A propósito, ao PT
só resta uma saída: se reconectar com a suas antigas bases sociais e a
população pobre.
O PT para sobreviver ao impeachment da ex-presidenta Dilma
Rousseff e ao escândalo do Petrolão vai ter que fazer e com certa urgência o
caminho de volta às suas origens - se quiser voltar a ser visto com um partido
decente, como era visto nos seus primórdios. Hoje o PT é um partido igual ao
PSDB, PP, PMDB e DEM.
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