terça-feira, 6 de dezembro de 2016

O maior problema brasileiro é o parlamento



O maior problema brasileiro é o parlamento. É óbvio que o problema brasileiro não se restringe só ao Poder Legislativo.

O Poder Legislativo brasileiro, além de não trabalhar em prol da sociedade brasileira, ainda funciona como um entrave para o governo, uma vez que esse poder legislador e fiscalizador, só funciona na base do toma lá dá cá ou do é dando que se recebe. Uma fisiologia política copiada da Oração de São Francisco de Assis: “É dando que se recebe”, proclamou o ex-deputado Roberto Cardoso Alves, o Robertão, durante a Constituinte, ao estimular Sarney a distribuir cargos e emissoras de rádio em troca de mais um ano de mandato.

Num país onde existe presidencialismo de coalizão, os governantes tornam-se reféns dos partidos e dos parlamentares, que só apoiam e votam com o governo, mediante a troca de votos por cargos e sinecuras. A coalizão refere-se a acordos entre partidos (normalmente com vistas a ocupar cargos no governo) e alianças entre forças políticas (dificilmente em torno de ideias ou programas) para alcançar determinados objetivos.

Em sistemas multipartidários, nos quais há mais do que dois partidos disputando eleições e ocupando cadeiras no Congresso Nacional, dificilmente o partido do presidente possuirá ampla maioria no parlamento para aprovar seus projetos e implementar suas políticas. Isso obriga, via de regra, o governo a ceder às pressões e injunções dos partidos e parlamentares.  

A liberação de emendas parlamentares é o instrumento mais usado pelo Palácio do Planalto, para convencer parlamentares a votar leis de interesse do governo.

No Brasil ninguém é patriota, ninguém pensa o país e cada um dos brasileiros se vira como pode. A cultura da esperteza e da malandragem permeia toda sociedade brasileira e prevalece sobre a ética e a moral.

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