“A imagem de país
arrogante e autossuficiente dos EUA que vinha melhorando com a postura amistosa
e conciliadora do presidente Obama, tende a voltar ao seu estágio anterior, com
o comportamento do novo presidente de uma nação que embora ainda ostente a
posição de nação mais rica e poderosa do mundo, não está mais sozinha. A
República Popular da China, já compete com os EUA em poder econômico e militar”.
(Tomazia Arouche)
Durante todo o período da campanha eleitoral, o presidente
dos EUA, Donald Trump ridicularizou a mais rica e poderosa nação do mundo. No período
entre a sua eleição e a sua posse não foi diferente e nas primeiras horas do seu
governo, o festival de besteiras, fanfarronices e agressões gratuitas às
mulheres, aos políticos e aos muçulmanos continuou.
No dia de ontem (23/11) o cantor e compositor norte-americano
Bruce Springsteen, classificou o presidente dos EUA, Donald Trump de demagogo.
A decisão de Trump de cancelar o tratado comercial de
Parceria Transpacífico (TPP), assinado em 2015 entre os EUA e 11 países
asiáticos, após oito anos de negociações e que era considerado o maior tratado
comercial da história, acaba beneficiando a China, a maior economia da Ásia, uma
economia que Obama pretendia neutralizar nessa região do Globo.
Trump não teme ser ridículo e nem em criar atritos com
gigantes como a China, a União Europeia e em acirrar os ânimos com a comunidade
muçulmana em redor do mundo, o que coloca em risco a vida de americanos interna
e externamente. Ocorre que o terrorismo como já ficou provado com o trágico 11
de setembro de 2001, é muito difícil de se combater, haja vista, a predisposição
dos terroristas para o sacrifício.
Donald Trump ao agir como vem agindo, não teme as consequências
dos seus gestos tresloucados e impensados. Com essa sua postura arrogante e
agressiva, o presidente dos EUA será capaz de unir o mundo inteiro contra o seu
país. E isso não é bom.
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