sexta-feira, 3 de março de 2017

A queda iminente de Eliseu Padilha



O que restou do núcleo duro do governo Temer. Quem ficará de pé?

Do núcleo duro do governo Temer, só resta agora dois integrantes: o secretário-geral da presidência, o piauiense Wellington Moreira Franco e o ministro Chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Este último, depois que foi denunciado pelo advogado José Yunes, como tendo feito um pedido a ele para que recebesse um envelope das mãos do doleiro Lúcio Funaro, caiu em desgraça e poderá não retornar ao comando da Casa Civil, para não comprometer ainda mais a imagem do governo do PMDB.

O advogado e ex-assessor da presidência da república e amigo particular de Temer, José Yunes ao depor na Procuradoria-Geral da República, relatou que recebeu o doleiro Lúcio Funaro (preso em Curitiba) em seu escritório em 2014, a pedido de Eliseu Padilha.

A situação de Eliseu Padilha, o ocupante do ministério mais importante no nosso sistema de governo, na opinião de jornalistas e analistas políticos é insustentável. O presidente Temer poderá até mantê-lo no cargo, mas sabendo que a presença desse seu ministro no governo poderá contaminá-lo e acelerar o processo de desgaste de um governo que está “caindo pelas tabelas”.    

Com a provável queda do super ministro Eliseu Padilha, o governo peemedebista passará a flertar com o abismo.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Temer já busca um nome interino para ocupar o lugar de Padilha durante a sua licença.

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