O pessimismo do consumidor caminha lado a lado com a falta
de confiança do povo brasileiro nas suas autoridades. E o pessimismo afeta o
consumo e toda cadeia a produtiva, fazendo com que o país deixe de crescer e o desemprego
aumente.
Com o potencial consumidor pensando duas vezes na hora de
comprar, a tendência é a de que as vendas caiam e a indústria deixe de produzir
e com a queda da produção, o desemprego aumente nos setores secundários e
terciários.
“As expectativas jogam um papel muito
importante. As pessoas projetam as ideias que têm do futuro nas tomadas de
decisão de investimento e de consumo de hoje. As firmas fazem expansões,
acreditando no crescimento da economia e da demanda. Se o futuro é melhor,
consome-se mais hoje”, afirmou o economista Aloisio Araújo, da Fundação Getúlio
Vargas (FGV).
Só com a retomada da confiança de parte dos brasileiros nos
seus governantes e nas suas autoridades monetárias é que os investidores
voltarão a investir e o consumidor a consumir e país voltará a crescer.
O aumento do consumo interno é um sinal de que o país
começa a sair da recessão e como consequência disso, o emprego voltará a
crescer. Com o aumento do empego, o consumo aumenta automaticamente e a indústria
volta a produzir e a contratar novos empregados. A retomada do crescimento
afasta o fantasma da recessão.
Sem que o cidadão brasileiro volte a acreditar nas nossas autoridades,
o país não sairá da recessão e o que veremos e o agravamento de uma crise
econômica, que a cada dia fecha novos postos de trabalho num país que já
convive com mais de 12 milhões de desempregados formais.
E o que os governantes e as autoridades monetárias poderão
fazer para reconquistar a confiança do consumidor? Esse governo que ai está não
inspira nenhuma confiança, então só existe uma saída: convocar uma nova eleição
para que o povo possa escolher dirigentes confiáveis.
Por Joachim Arouche
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