Está certa uma parcela do Partido dos Trabalhadores (PT)
que abomina a entrada de parte do PMDB no governo de Wellington Dias.
Quem em sã consciência acredita que a ala do PMDB que
segue a orientação do presidente da Assembleia Legislativa do estado do Piauí,
o deputado estadual Themistocles Filho permanecerá fiel ao compromisso assumido
dois anos antes da eleição para governador? Poucos acreditam nessa armação
ilimitada.
Será que o governador Wellington Dias acredita mesmo que o
PMDB piauiense terá força para resistir às pressões do Palácio do Planalto para
que o PMDB lance candidatura própria em 2018? Quem acredita nessa fantasia organizada,
também acredita em duendes, mula sem cabeça e feitiçaria.
O PT de Wellington Dias repete o mesmo erro que cometeu ao
prestigiar e promover o nome do vice-governador Wilson Martins, ao colocar nas mãos
do então vice-governador uma máquina super poderosa, à época, que era a coordenação
do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), acreditando que esse político “socialista”
seria fiel ao compromisso assumido.
Wellington Dias, com medo de criar uma sobra dentro do seu
próprio partido, com a eleição de um companheiro de PT, optou por investir em
Wilson Martins que acabou lhe traindo.
A situação do PMDB de Themistocles Filho é compreensível,
porque manter cargos no governo até às vésperas da eleição de 2018 fortalecerá
o seu projeto político. Em 2018 qualquer justificativa serve para que a ala do PMDB
que “apoia” o governo do PT desembarque do projeto de poder de Wellington
Dias.
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