“Toda a unanimidade é burra.
Quem pensa com a unanimidade não
precisa pensar”. A frase que dá título a este artigo é atribuída ao genial
escritor e dramaturgo Nelson Rodrigues.
Apelo, para essa frase inteligente e
espirituosa desse incomparável homem de espírito pernambucano, para me referir
ao projeto de reeleição do governador Wellington Dias que passa necessariamente
pela formação de um imenso grupo político, capaz de reunir gregos e troianos,
sob um mesmo cobertor. Um cobertor que poderá resultar curto, tamanho o número de
pretendentes a uma acomodação e o desejo imensurável do govenador de aniquilar
a oposição.
O governador Wellington Dias, infelizmente
não aprendeu a dura lição imposta a ex-presidenta Dilma Rousseff pelo PMDB e PP,
os principais articuladores do impeachment
dessa ex-presidenta. Um pecado que expurgou o Partido dos Trabalhadores (PT) do
poder e que praticamente aniquilou o partido liderado por Luís Inácio Lula da
Silva que insiste em cometer gafes e em ridicularizar o seu partido.
O governador piauiense poderá cometer o mesmo
pecado cometido por Dilma Rousseff, ou seja, achar que o PMDB, PTB, PP e outras
siglas menos importantes marcharão com ele até a vitória ou a derrota em 2018.
Esses partidos citados acima se muito permanecerão na base aliada até o início
do próximo ano. A partir de primeiro de janeiro, qualquer motivo é motivo para
que PMDB, PP e PTB abandonem a barca do Partido dos Trabalhadores (PT). Quem
sobreviver verá!
Por puro pragmatismo e malandragem política,
tanto o PMDB como o PP, permanecerão fazendo juras de amor e fidelidade ao
governo do PT. Me engana que eu gosto. Os petistas em certas ocasiões se
revelam de uma ingenuidade palmar.
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