terça-feira, 21 de março de 2017

“Toda unanimidade é burra”, já alertava Nelson Rodrigues



Toda a unanimidade é burra. Quem pensa com a unanimidade não precisa pensar”. A frase que dá título a este artigo é atribuída ao genial escritor e dramaturgo Nelson Rodrigues.

Apelo, para essa frase inteligente e espirituosa desse incomparável homem de espírito pernambucano, para me referir ao projeto de reeleição do governador Wellington Dias que passa necessariamente pela formação de um imenso grupo político, capaz de reunir gregos e troianos, sob um mesmo cobertor. Um cobertor que poderá resultar curto, tamanho o número de pretendentes a uma acomodação e o desejo imensurável do govenador de aniquilar a oposição.

O governador Wellington Dias, infelizmente não aprendeu a dura lição imposta a ex-presidenta Dilma Rousseff pelo PMDB e PP, os principais articuladores do impeachment dessa ex-presidenta. Um pecado que expurgou o Partido dos Trabalhadores (PT) do poder e que praticamente aniquilou o partido liderado por Luís Inácio Lula da Silva que insiste em cometer gafes e em ridicularizar o seu partido.

O governador piauiense poderá cometer o mesmo pecado cometido por Dilma Rousseff, ou seja, achar que o PMDB, PTB, PP e outras siglas menos importantes marcharão com ele até a vitória ou a derrota em 2018. Esses partidos citados acima se muito permanecerão na base aliada até o início do próximo ano. A partir de primeiro de janeiro, qualquer motivo é motivo para que PMDB, PP e PTB abandonem a barca do Partido dos Trabalhadores (PT). Quem sobreviver verá!    

Por puro pragmatismo e malandragem política, tanto o PMDB como o PP, permanecerão fazendo juras de amor e fidelidade ao governo do PT. Me engana que eu gosto. Os petistas em certas ocasiões se revelam de uma ingenuidade palmar.

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