O presidente da república Michel Temer, ao manter o
ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha nesse cargo de grande visibilidade
e importância, atrela o seu destino ao de um ministro, cuja imagem é a pior
possível, haja vista, ele constar de quase todas as delações de ex-executivos e
dos donos da Odebrecht.
Com a quebra do sigilo da delação dos ex-executivos da
Odebrecht, vieram
à tona informações detalhadas sobre a circulação da propina e do caixa dois que
irrigava o PMDB e Eliseu Padilha é apontado pela maioria dos delatores, como
sendo o principal responsável pelas negociatas e recebimento de propinas.
Ou o presidente Temer, decide pela demissão do seu principal
assessor e amigo particular ou o seu governo assumirá o ônus pela permanência
no governo de um ministro contra o qual pesam sérias acusações.
A principal e a mais séria acusação contra o ministro Eliseu
Padilha, foi feito pelo advogado e amigo particular do presidente Temer, José
Yunes, que disse num depoimento prestado ao Ministério Público Federal (MPF), que
serviu de “mula involuntária” de Eliseu Padilha.
Em seu depoimento, Yunes trouxe um elemento novo ao caso
contra Temer e Padilha. Segundo o advogado, o mensageiro da Obebrecht era o
doleiro Lucio Bolonha Funaro, que teria mencionado em rápida conversa,
financiamento a 140 deputados para "fazer o Eduardo presidente da Câmara
Federal.
Eliseu Padilha não permanecerá por muito tempo no governo,
porque a cada novo dia surgem novas denúncias contra esse ministro.
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