“Renan sapateia
sobre a cordialidade de Temer porque está mal nas pesquisas no seu Estado”.
(Frase do jornalista Josias de Souza)
A guerra fratricida que está sendo travada entre os
peemedebistas, Michel Temer e Renana Calheiros, por estar indo longe demais, parece
que não vai ter armistício. A guerra que vem sendo travada entre esses dois
caciques do maior partido brasileiro é de vida e morte e dificilmente os dois
sobreviverão à essa encarniçada luta. Um dos dois fatalmente não sobreviverá.
Ainda não são claros os motivos que levaram o senador
Renan Calheiros (PMDB-AL), a enfrentar o presidente da república, mas os jornalistas
e analistas políticos de plantão em Brasília, veem nessa guerra declarada por
Renan Calheiros ao seu companheiro de partido, uma chance de reeleger-se, com o
apoio de Lula que ainda é o maior cabo eleitoral da região Nordeste, desde é
claro, que esse senador alagoano se redima perante o PT e Lula.
Como Temer, não tem tempo, não tem vontade política e está
preso aos compromissos assumidos com as elites nacionais, durante as
conspirações para defenestrar Dilma e o PT do poder, ele não reúne as mínimas condições
para vir a se tornar um líder político de dimensão nacional, o que não ajuda
Renan Calheiros no seu projeto de conquistar mais um mandato. Isso talvez
explique essa separação litigiosa entre Renan e Temer.
Temer ao chegar ao fim do mandato da chapa Dilma-Temer,
não terá forças e prestígio para apoiar esse ou aquele candidato e fazê-lo
vitorioso. Já Lula, embora ameaçado de prisão e consequentemente da perda dos
seus direitos políticos, mesmo assim, ainda tem condições de convencer o
eleitorado alagoano para reeleger Renan Calheiros.
O que Renan Calheiros está fazendo é puro pragmatismo
político.
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