terça-feira, 18 de abril de 2017

Uma saída honrosa ou menos traumática para Temer



Temer é hoje um homem acabrunhado. O feitiço acabou virado contra o feiticeiro.

A situação do presidente Temer é tão periclitante que se ele insistir em permanecer no cargo, poderá ser afastado, sob a acusação de improbidade administrativa.

Acontece que na medida em que as delações dos ex-executivos e dos donos da Odebrecht, vão sendo reveladas, tanto o presidente da república, como o núcleo duro do seu governo vão ficando mais expostos e vulneráveis perante o povo brasileiro.

A enxurrada de acusações e denúncias que os ex-executivos da Odebrecht vêm fazendo contra os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, tornam insustentáveis a presença desses dois ministros no governo Temer. E como o presidente não os demite, ele passa para a opinião pública brasileira a impressão de que ele peca por omissão e de que ele não os demite por temer algum tipo de represália.

Temer tenta criar um clima de absoluta normalidade no país, mas não é esse o clima que se percebe nas ruas, nos bares e nas emissoras de televisão. O clima no país é deveras preocupante.

Qual seria então a saída honrosa para um presidente que tem apenas 5% de aprovação da população brasileira? Convocar as forças vivas da nação (CNBB, ABI, OAB, as Forças Armadas, as centrais sindicais e os movimentos dos trabalhadores rurais e urbanos sem terras e sem moradias) para a criação de um Pacto de Salvação Nacional. 

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