“Quando um presidente escapa ao controle e
consome a si mesmo, o primeiro nome da linha sucessória cresce como cipreste à
beira do túmulo”. (do blog do Josias)
Esse
parece ser o caso do presidente da república Michel Temer, que é um presidente extremamente
impopular e sem o perfil de um estadista. Alguém sem estatura moral e política
para liderar um país que está se desintegrando e que está mergulhado em quatro
grandes crises: política, moral, ética e institucional.
Temer, se
tivesse um sentimento de amor à pátria, já teria renunciado ao mandato herdado
da presidenta da república Dilma Rousseff, que sofreu um impedimento, porque
segundo os seus acusadores, ela praticou pedaladas fiscais. Um termo que se
refere a operações orçamentárias realizadas pelo Tesouro Nacional, não previstas
na legislação e que consiste em atrasar os repasses a bancos públicos e
privados com a intenção de aliviar a situação fiscal do governo.
A impopularidade do presidente Temer é de quase 100%, uma
rejeição que só encontra paralelo no presidente José Sarney. Com uma única e nada
sutil diferença: o presidente José Sarney, no final do seu mandato era um presidente
extremamente impopular, mas não por causa de envolvimento com malfeitos, mas
devido ao fracasso do segundo Plano Cruzado. Enquanto que Temer é impopular,
porque ele e os seus principais assessores são acusados de envolvimento com
corrupção. Sendo que Temer é o primeiro presidente brasileiro a ser denunciado
pelo Procurador-Geral da República (PGR), sob a acusação de crime de corrupção
passiva.
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