O presidente da república Michel Temer, o mais impopular
governante brasileiro desde a fundação da Nova República, insiste em permanecer
no cargo, mesmo sabendo que quase a totalidade da população brasileira o
rejeita e desaprova o seu governo. Temer que com os seus parceiros, Aécio Neves
(PSDB), Rodrigo Maia (DEM) e Ciro Nogueira (PP) conspiraram e se articularam
para defenestrar o Partido dos Trabalhadores (PT) do poder, está provando do
mesmo fel que vitimou Dilma Rousseff. E a história não o absolverá, por ser
corresponsável pela tragédia que se abateu sobre este país.
Um
país que nos envergonha a todos
Se alguém me perguntar se eu me ufano de ser brasileiro,
principalmente um estrangeiro, ele receberá um sonoro “não” como resposta,
porque não há motivos para que os brasileiros, com exceção da nossa classe dirigente,
ter motivos para se orgulhar de ser brasileiro. Um país que em pleno século XXI
ainda convive com a miséria absoluta, com um número de mortos por assassinato que
supera ao de países que em guerra, com
uma educação e saúde pública com resultados inferiores a muitos países da
África subsaariana e com um índice muito pequeno de cobertura de serviços de
saneamento básico. Como se orgulhar e ufanar de ser brasileiro? Só quem anda mamando
nas tetas dos governos, tem motivos até de sobra para sentir orgulho de ser
brasileiro.
Abraço
de afogados
O PSDB que apostou no impeachment da ex-presidenta Dilma
Rousseff e se alinhou automaticamente com o governo do presidente Temer, tenta
se livrar do peso morto representado por esse governo e o PMDB, mas não consegue,
haja vista, esse partido ter se comprometido demais com um governo que é o mais
impopular da história recente deste país e cujo presidente tem a maior desaprovação
da história do Brasil, desde a Velha República. O PSDB e o PMDB vão dar numa
praia qualquer, mortos e abraçados. Eu me arrisco até em dizer que o DEM não
terá um destino diferente.
O PT
já tem um plano B
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