“Uma coisa é um
país, outra um fingimento. Uma coisa é um país, outra um monumento. Uma coisa é
um país, outra o aviltamento”. (Affonso
Romano de Sant'Anna é um poeta e pensador brasileiro)
Há exatos 37 anos, o poeta Affonso Romano de Sant’Ana
publicava o poema Que País é Este?
Uma indagação que ele mesmo reponde no corpo desse seu poema que estampou em 6
de janeiro de 1980, a página principal do Jornal
do Brasil na sua versão imprensa. Naquela época a Internet estava dando os
seus primeiros passos e jornal online
era coisa remota. O primeiro site só veio a ser publicado em 6 de agosto por Tim Berners-Lee que publicou o site do Cem.
Esse poema de Affonso
Romano de Sant'Anna, mais explica do que indaga, sobre este país varonil
(masculino e viril). Um país que não tem uma explicação lógica para o seu infortúnio
e desesperança. Em que pese ele ser “abençoado por deus” e ser a pátria do
futuro. Um futuro incerto convenhamos, porque embora este país já tenha comemorado
500 anos de existência, os nossos governantes ainda andam batendo cabeça em
busca de encontrar um rumo para consolidar este país como nação. Uma coisa que
ainda não somos e tudo sugere que para atingirmos o status de nação, ainda devemos percorrer um longo caminho. Isto é,
se começarmos neste exato momento em que escrevo este texto, um processo radical
de mudanças em todos os níveis.
Até aqui este país não tem sido sério e se nada for feito
no sentido de darmos o novo sentido a este país, a frase atribuída ao general francês
Charles de Gaulle: “O Brasil não é um país sério” continuará fazendo todo sentido.
O Brasil que estava apostando na moralização e redenção
deste país, através da Operação Lava Jato, que vinha colocando atrás das grades
políticos e empresários malfeitores (corruptos e corruptores), poderá ser
surpreendido pelas forças nada ocultas que querem matar por asfixia o que vinha
dando certo neste país, graças aos homens que formam essa Operação e que vinha
ensaiando nos devolver a nossa dignidade perdida, mas que se sente ameaçada pelos
adversários. Mas quem tramar contra a Operação Lava Jato vai entrar para a história
deste país com um seguidor e admirador de Joaquim Silvério
dos Reis. Quem viver verá! Tomara que esta última frase seja profética.
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