Foto: Joka Madruga/Futura Press
Ostentando o número do PDT na camisa, Gleisi Hoffmann e o seu marido Paulo Bernardo passeiam em São Petersburgo, na Rússia
A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), senadora
Gleisi Hoffmann (PT-PR), assim como o senador Jorge Viana (PT-AC), num momento
crucial da vida brasileira, quando estava em jogo o futuro de um dos algozes da
ex-presidenta Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), viajaram para a
Federação Russa, como quem foge de uma situação no mínimo embaraçosa, para quem
tem pendencia com o Supremo Tribunal Federal (STF).
Um petista envergonhado ao responder a um jornalista “onde o PT ficaria no caso Aécio”, um
senador do partido foi irônico: “O PT? O
PT fica na Rússia”, ironizou o senador petista. A ausência da presidente do
Partido dos Trabalhadores (PT) da sessão do Senado na última quinta-feira (17)
que devolveu o mandato de Aécio Neves é mais uma situação embaraçosa vivida por
quem deveria se posicionar a favor do afastamento desse senador mineiro - que
está sob investigação da Suprema Corte.
O PT sob a presidência da senadora Gleisi Hoffmann, usa um
atalho para o abismo, porque ela não trabalha para resgatar a imagem de um partido
duramente atingido por dois rumorosos escândalos, o Mensalão e o Petrolão, que
revelaram ao país a nudez desse partido e das suas principais lideranças.
Deixar de comandar o partido nesse momento decisivo da
vida nacional e de reafirmação do PT, no mínimo soa como a fuga de alguém que espera
ser tratada com reciprocidade, quando o STF pedir seu afastamento das funções
legislativas. O que fatalmente irá acontecer.
O senador Jorge Viana (PT-AC) é um petista de alma tucana,
porque ele sempre vive em cima de muro, e quer sempre viver de bem com todos. De
bem com todos significa não se atritar com os políticos “adversários.
E de desmoralização em desmoralização o Partido dos
Trabalhadores (PT) se aproxima de um destino trágico: se igualar aos partidos
que antes criticava e demonizava.
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