“Tudo tá como o diabo gosta,
tá Já tenho este peso, que me fere as costas e não vou, eu mesmo, atar minha
mão”. (Belchior)
O brasileiro não se preocupa em fazer história. Fazer história que
significa agir de modo a que a história reconheça e registre o papel
fundamental desempenhado em determinado momento pelo cidadão. Numa palavra, é fazer algo importante e ser reconhecido por isto. É
deixar sua marca nas ações humanas, algo que tenha importância e relevância
para o futuro da humanidade.
Esse parece não ser o caso do
diretor-geral da Polícia Federal (PF), Fernando Segovia que ao invés de se
posicionar em defesa dos interesses maiores da nação brasileira, preferiu se
manifestar em defesa do seu benfeitor, o presidente da república Michel Temer
num dos casos de corrupção que envolvem a figura do presidente da república -
ao recomendar o arquivamento de um inquérito em andamento em que Temer
é suspeito de favorecer uma empresa na prorrogação de contratos no porto de
Santos.
Esse pedido de arquivamento de um inquérito em andamento feito
pelo diretor-geral da Policia Federal, Fernando Segovia, foi no mínimo
imprudente, porque revelou ao país o que a imprensa brasileira já cogitava: a
escolha de alguém que tivesse disponibilidade para servir a quem lhe fez um bem.
O que veio a se confirmar nesse pedido de Segovia.
Segundo o jornal Valor
Econômico, um colega de Fernando Segovia, num encontro do diretor-geral da
Policia Federal com delegados dessa instituição, o chefe da PF demonstrou
arrependimento por ter feito comentários sobre o inquérito que trata do
presidente e que ainda está em andamento na PF e no STF.
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