Esse não parece ser o caso do município de São Raimundo Nonato. Um
município cuja sede está completamente abandonada. Uma cidade feia do ponto de
vista estético, cuja população convive diariamente com ruas esburacadas
(verdadeiras crateras), ruas cheias de lixo e tomadas pelo matagal. Isso sem
falarmos da falta de pavimentação, seja ela asfáltica ou com paralelepípedos.
O turista que visita o município de São Raimundo Nonato, no seu
primeiro contato com a sede desse município, tem uma péssima impressão sobre
uma cidade que deveria ser um modelo de limpeza, de higiene e organização de
transito. Em São Raimundo Nonato que transita pelas ruas deste município,
inclusive do centro da cidade, de repente se depara com sacos de lixos pendurados
nas cercas das casas ou terrenos baldios. Quem tem a curiosidade de conhecer a
periferia desta cidade, fica estupefato ao manter contato com uma realidade que
só se vê em documentários sobre a miséria e a pobreza. Com ruas, cujas casas ao
serem construídas não obedecem ao que determina o Código de Postura do
município.
Pelas ruas da cidade de São Raimundo Nonato, o visitante se depara
com um transito caótico, com manadas de gado (+jumentos e bodes) pastando
livremente pelas ruas e avenidas, sem nada e nem ninguém para molestá-los. A
presença de animais nas ruas é o menos grave de uma situação que de tão grave,
coloca em risco a saúde dos moradores de um município que convivem com a poeira
no verão (período sem chuva) e lamaçal no inverno (estação chuvosa).
No centro da cidade, numa área com menos de 100 metros de comprimento,
conhecida Grossão, entra governo e sai governo e o Grossão continua lá sem
sofrer nenhuma intervenção no sentido de acabar com a poeira no verão e o
lamaçal no inverno.
Cuidar significa zelar, proteger, ter carinho por algo ou alguém.
“Quem ama cuida”.
A propósito: A torre de televisão que recebe imagens das emissoras
de Teresina e o monumento do Cristo do Morro do Cruzeiro continuam no chão e
sem nenhuma perspectiva de recuperação ou construção. A passarela que liga o
centro da cidade ao bairro do Galo Branco que parte da sua estrutura destruída
na forte chuva que caiu sobre esta cidade no dia 14 de novembro do ano passado,
continua sem solução.
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