Todo ano eleitoral é pródigo em produzir sorrisos de
crocodilos (sorrisos falsos) e
tapinhas nas costas. Esses dois artifícios são comumente usados no período eleitoral,
como uma arma eficiente para conquistar o voto do eleitor incauto, sem maldade
e que ainda acredita em qualquer gesto de simpatia.
No ano eleitoral, os caminhos que levam as casas dos
eleitores, sobretudo dos eleitores da periferia e da zona rural, afundam de
tanto ir e vir de candidatos, que pela primeira vez nas suas vidas metem os pés
na lama e na poeira em busca de votos de eleitores que eles consideram estúpidos
e pouco esclarecidos.
O ano eleitoral é um ano que os políticos usam muito a
máquina administrativa para eleger parentes e aliados políticos de todas as
formas, na figura de realizações de pequenas obras, favores e promessas que são
cobrados pelo “benfeitor” na forma de votos. Para que essas práticas não se
repitam, o Ministério Público Eleitoral (MPE) e o a população em geral devem
fiscalizar as ações das prefeituras e dos seus agentes.
O eleitor consciente e preocupado com as corrupções
praticadas por políticos com mandatos, deve ficar muito atento e se possível
exercer o papel de detetive, ou seja, investigando tudo aquilo que lhe seja
possível apurar e registrar através de gravação e fotografias atos considerados
lesivos ao povo e a administração pública.
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