terça-feira, 13 de março de 2018

O povo ainda se deixa enganar por “sorrisos de crocodilos” e tapinhas



Todo ano eleitoral é pródigo em produzir sorrisos de crocodilos (sorrisos falsos) e tapinhas nas costas. Esses dois artifícios são comumente usados no período eleitoral, como uma arma eficiente para conquistar o voto do eleitor incauto, sem maldade e que ainda acredita em qualquer gesto de simpatia.

No ano eleitoral, os caminhos que levam as casas dos eleitores, sobretudo dos eleitores da periferia e da zona rural, afundam de tanto ir e vir de candidatos, que pela primeira vez nas suas vidas metem os pés na lama e na poeira em busca de votos de eleitores que eles consideram estúpidos e pouco esclarecidos.

O ano eleitoral é um ano que os políticos usam muito a máquina administrativa para eleger parentes e aliados políticos de todas as formas, na figura de realizações de pequenas obras, favores e promessas que são cobrados pelo “benfeitor” na forma de votos. Para que essas práticas não se repitam, o Ministério Público Eleitoral (MPE) e o a população em geral devem fiscalizar as ações das prefeituras e dos seus agentes.

O eleitor consciente e preocupado com as corrupções praticadas por políticos com mandatos, deve ficar muito atento e se possível exercer o papel de detetive, ou seja, investigando tudo aquilo que lhe seja possível apurar e registrar através de gravação e fotografias atos considerados lesivos ao povo e a administração pública.

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