Colocando a situação e a oposição na balança, a situação “pesará”
mais que a oposição. Primeiro, porque os nomes até aqui apresentados pelos
partidos de oposição, em nada diferem do nome apresentado pelo Partido dos
Trabalhadores (PT) que em que pese esse partido já está há quase 12 anos no poder,
com um pequeno interregno que foi o governo de Wilson Martins, ainda conta com
a confiança de uma parcela significativa da população piauiense e ainda tem ao
seu favor, os programas sociais criados por Lula e Dilma.
Se alguém da oposição levantar a sua voz e propor mudança, essa
proposta cairá no vazio, porque o candidato que lidera as pesquisas de opinião
pública pelo lado da oposição é um deputado estadual do PSDB, que está há quase
30 anos governa Teresina e o prefeito tucano, Firmino Filho governa pela quarta
vez a capital do estado do Piauí.
A política piauiense nas últimas duas décadas não se renovou, com
os mesmos partidos e os mesmos políticos fazendo parte da cena política de um
estado que ao eleger um petista governador do estado, acenou com um processo de
mudança que acabou não acontecendo, nem na forma e muito menos no conteúdo.
Dado o domínio dessas duas forças no estado, há espaço para a formação
de uma terceira via que poderá chegar ao poder pela fadiga de materiais e o desencanto
do eleitor piauiense com a sua classe dirigente e os seus opositores. Mas, como
formar uma terceira via que ainda não esboçou sequer uma formação, leva muito
tempo, o atual governador, até por falta de opção, fatalmente conquistará mais
um mandato. Ao fim desse mandato, o PT dificilmente continuará no poder, haja
vista, não ter mais o que propor a este estado.
A favor do governador Wellington Dias e do seu partido, neste momento
- ainda pesam os programas sociais dos governos Lula e Dilma Rousseff. Quem viver verá!
Siga os blogs Diário do Homem Americano, Dom
Severino e Dom Severino no Portal AZ no Twitter, no Facebook e no Google.
Nenhum comentário:
Postar um comentário