As mulheres passaram a buscar dignidade a partir de um movimento apoiado
pela escritora e intelectual existencialista Simone de Beauvoir (francesa), a
escritora Virginia Woolf (inglesa) e pela professora e filosofa Angela Davis
(norte-americana), ambas ativistas feministas. Um apoio que deu visibilidade e
permitiu a sua expansão.
Angela Davis destacou-se por sua militância pelos direitos das
mulheres e contra a discriminação social e racial nos Estados Unidos e por ser
personagem de um dos mais polêmicos e famosos julgamentos criminais da recente
história Estados Unidos. Já Virginia Woolf destacou-se pelos ensaios e livros
escritos sobre esse tema.
No Brasil, o feminismo começou com a educadora, escritora e
poetisa Nísia Floresta e bióloga e política Bertha Maria Julia Lutz. Depois
de tomar contato com os movimentos feministas da Europa e dos Estados unidos,
Bertha criou as bases do feminismo no Brasil. Uma das principais bandeiras à
época era o sufrágio feminino.
Outra mulher que se destacou no movimento feminista brasileiro foi,
Rose Marie Muraro. Que estudou
Física e economia e foi uma escritora e editora de grande sucesso. Nos anos 70,
foi uma das pioneiras do movimento feminista no Brasil. Nos anos 80, quando a
Igreja adotou uma postura mais conservadora, passou a ser perseguida pelos seus
ideais. A atuação intensa no mercado editorial foi fruto de sua mente
libertária, cuja visão atenta da sociedade pode ser comparada a de muito poucos
intelectuais da atualidade.
Por Tomazia Arouche
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