Quem é mais perigoso e danoso ao país? O político corrupto que
mata no atacado ou a criminoso comum que mata no varejo? É óbvio que é o
político corrupto.
O político corrupto que desvia milhões de uma verba destinada à construção
de um hospital, indiretamente ele provoca a morte de milhares de pessoas que
deixaram de ser atendidas e socorridas. Toda vez que o político corrupto desvia
recursos destinados a uma obra pública, ele causa prejuízos inestimáveis ao
povo.
Longe de mim fazer apologia ao crime organizado, a qualquer tipo
de crime, mas sou forçado a dizer que se levarmos em consideração a origem do
criminoso comum, via de regra, oriundo da mais baixa estratificação social, nós
somos obrigados a sermos mais condescendentes com os criminosos que foram
forçados pelas circunstâncias a ingressar no mundo do crime, pois como dizia o
filósofo espanhol Ortega e Gasset (1883
1955): “o homem é o homem e a sua
circunstância”. Circunstancia que significa: “situação”,
estado, “condição”, conjuntura, contexto, cenário, quadro, “ambiente”, “meio”,
âmbito.
Com a eleição de 2018, eis que surge uma grande oportunidade para
que o povo brasileiro jogue na lata do lixo, uma parte considerável de
políticos que estão muito mais para mafiosos do que para representantes do povo. Mafiosos é um eufemismo, porque na realidade
o político corrupto deve ser chamado pelo seu verdadeiro nome: criminoso. Jogar
os políticos líderes de gangs, de quadrilhas e organizações criminosas na lata,
significa não votar em que fez uma opção pelo mal.
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