sábado, 23 de fevereiro de 2019

O presidente Bolsonaro perde capital político a olhos vistos


Capital político de Bolsonaro está esvaindo-se, porque o presidente da república vem usando das mesmas práticas da velha política que ele condenava em campanha eleitoral nos palanques e nas redes sociais.

Com menos de 100 dias de governo, já é perceptível o desencanto de muitos eleitores que votaram no capitão da reserva Jair Messias Bolsonaro. Até o portal Revista Sociedade Militar que apoiou desde o início a candidatura do atual presidente da república, já não demonstra o mesmo entusiasmo de antes, por um político que se elegeu presidente com um discurso moralizante e focado na ética. E o que vemos é um início de governo claudicante, com os mesmos vícios dos governos anteriores e com tendências a repetir a política “do toma lá dá cá”.

O presidente da república Jair Bolsonaro é um político brasileiro e por conseguinte, um personagem sujeito a todas as mazelas que a política brasileira condiciona o político. Na realidade, os problemas brasileiros são uma consequência de uma cultura política que valoriza a esperteza, a corrupção, a bandalheira e a falta de ética.

No Brasil, nós tratamos com normalidade e até banalidade, coisas que deveriam ser tratadas e vistas como sérias e consequentes. A compra de votos, por exemplo, cá entre nós é tratada como uma coisa absolutamente normal e banal, o que revela uma doença política que se não for tratada com certa urgência, transformará este país numa republiqueta de banana, num país motivo de chacota, tratado com falta de respeito e que em nenhum momento será levado à sério pelos países ditos civilizados e desenvolvidos.

Como inverter essa lógica? Investindo numa cultura moralizadora e voltada para a valorização de princípios morais e éticos. Só assim este país será salvo de si mesmo.

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