Capital político de Bolsonaro está esvaindo-se, porque o
presidente da república vem usando das mesmas práticas da velha política que
ele condenava em campanha eleitoral nos palanques e nas redes sociais.
Com menos de 100 dias de governo, já é perceptível o desencanto de
muitos eleitores que votaram no capitão da reserva Jair Messias Bolsonaro. Até
o portal Revista Sociedade Militar que apoiou desde o início a candidatura do
atual presidente da república, já não demonstra o mesmo entusiasmo de antes, por
um político que se elegeu presidente com um discurso moralizante e focado na
ética. E o que vemos é um início de governo claudicante, com os mesmos vícios
dos governos anteriores e com tendências a repetir a política “do toma lá dá
cá”.
O presidente da república Jair Bolsonaro é um político brasileiro
e por conseguinte, um personagem sujeito a todas as mazelas que a política
brasileira condiciona o político. Na realidade, os problemas brasileiros são uma
consequência de uma cultura política que valoriza a esperteza, a corrupção, a
bandalheira e a falta de ética.
No Brasil, nós tratamos com normalidade e até banalidade, coisas
que deveriam ser tratadas e vistas como sérias e consequentes. A compra de
votos, por exemplo, cá entre nós é tratada como uma coisa absolutamente normal
e banal, o que revela uma doença política que se não for tratada com certa
urgência, transformará este país numa republiqueta de banana, num país motivo
de chacota, tratado com falta de respeito e que em nenhum momento será levado à
sério pelos países ditos civilizados e desenvolvidos.
Como inverter essa lógica? Investindo numa cultura moralizadora e
voltada para a valorização de princípios morais e éticos. Só assim este país
será salvo de si mesmo.
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