O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles ao chamar o ministro-chefe da Secretaria de Governo, o general da reserva Luiz Eduardo Ramos, de “Maria Fofoca e Banana de Pijama”, não foi só desrespeitoso para com esse general, mas também, com a instituição Exército brasileiro.
O ministro do Meio Ambiente que pela sua postura em favor do agronegócio e a consequente destruição do bioma que forma a região Amazônica e o Pantanal mato-grossense, está transformando o Brasil num pária mundial.
A opção feita pelo governo Bolsonaro de privilegiar o agronegócio sem levar em conta o mal que isso acarreta ao país, tem um preço e consequências, haja vista, o mundo inteiro ver a Amazônia brasileira como uma área que é responsável pelo equilíbrio do nosso planeta. Formada por distintos ecossistemas como florestas densas de terra firme, florestas de igapó, campos alagados, várzeas, savanas e formações pioneiras. As florestas que pertencem à Amazônia são responsáveis por reter dióxido de carbono, o gás que potencializa o efeito estufa e compromete a qualidade do ar atmosférico.
Ricardo Salles é um pau mandado, como se diz na gíria, o que acaba lhe conferido o título de serviçal mor de um governo que está pouco se lixando para a questão ambiental e a saúde do planeta. O que lhe importa mesmo é manter o seu cargo, o que depende apenas da sua capacidade de servir ao seu chefe sem ousar questionar as decisões e orientações de um presidente da república que só se interessa em imitar Donald Trump e agir como um fã do presidente norte-americano.
O desmatamento da Amazônia e as queimadas que se sucedem no Pantanal mato-grossense, devido a omissão das autoridades brasileiras, a quem cabe proteger e zelar por esses dois biomas, terão sérios reflexos nas transações comerciais com os países do mundo civilizado. Com a União Europeia, por exemplo.
Por Tomazia Arouche
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