As eleições municipais em 2020 no estado do Piauí, com destaque para a eleição de Teresina, capital, revelaram o processo de derretimento que está passando o Partido dos Trabalhadores (PT) que elegeu apenas 24 prefeitos de um total de 224 prefeitos nestas eleições.
O derretimento do PT pode ser atribuído a fadiga do material ou fadiga mecânica que é o fenômeno de ruptura progressiva de materiais sujeitos a ciclos repetidos de tensão ou deformação. Isso se deve aos quase 20 anos de poder do Partido dos Trabalhadores (PT) no estado do Piauí que só o atual governador Wellington Dias, já acumula quatro mandatos.
O PT, a exemplo do PSDB que deverá perder o poder na eleição do segundo turno, cujo prefeito já está também no seu quarto mandato, dificilmente elegerá ou reelegerá a vice-governadora Regina Sousa que deverá assumir o governo em 2022, pelos mesmos motivos expostos acima, ou seja, pelo cansaço do eleitor piauiense que anseia por mudança.
O fraco de desempenho do petista Fábio Novo no primeiro turno da eleição municipal em Teresina, acendeu a luz amarela no front petista. O PT que em Teresina amargou o quarto lugar no primeiro turno da eleição de municipal deste ano.
A propósito, o Partido dos Trabalhadores (PT) no município de São Raimundo Nonato, um dos mais importantes municípios do estado do Piauí, na eleição deste ano não conseguiu eleger um único vereador e no presente momento não passa de uma força auxiliar do Partido Progressista (PP) neste município.
Em tempo: O PT ao longo dos anos vem se desfigurando, descaracterizando e se deformando, porque as suas principais lideranças fizeram uma opção pelo poder a qualquer preço. Muitos petistas enriqueceram no poder e se viciaram em poder. Pela força da grana, ascenderam socialmente, deixando as classes B e C e se juntaram aos endinheirados da classe A.
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