sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Sintonia Fina

 

O futebol não ajuda na construção de cidadania, devido ao baixo nível escolar e intelectual dos profissionais que fazem esse esporte. É inegável que esse esporte é a grande paixão mundial, mas, essa paixão não se traduz na forma de cidadania e ativismo político. Ao contrário do basquetebol norte-americano, onde a maioria dos atletas de esporte estudam, tem uma boa formação intelectual e assumem posições no combate ao racismo e desigualdade social. 

O mundo, já produziu grandes estrelas, ídolos do futebol mundial do porte de um Pelé, Maradona, Messi, Zico, Zidane e Thierry Henry, mas, nenhum deles assumiu posições de liderança em defesa dos direitos humanos, do combate ao racismo e a desigualdade social. O jogador Pelé, por exemplo, nunca em momento algum no Brasil ou fora do país se posicionou contra a miséria, a pobreza e o racismo é o estrutural.

O jogador brasileiro e sul americano, via de regra, só pensa em fazer sucesso e ganhar muito dinheiro e dane-se o mundo.

O jogador argentino Madona, falecido na última quarta-feira, foi um jogador admirável, mas, como cidadão ele não merece respeito e admiração, porque a sua segunda imagem mais conhecida é de uma pessoa permanentemente drogada, de um homem que deixou 11 filhos (um verdadeiro reprodutor) e como pessoa consciente politicamente ele foi um zero à esquerda, ou seja, nunca deu bola para a pobreza extrema, desigualdade social e racismo.

No Brasil, um país conhecido com a pátria da chuteira e responsável pela produção de milhares de jogadores, sendo que só três deles podemos destacar como pessoas politizadas e que foram ativistas políticos, pela ordem: o jogador Afonsinho (futuramente, o médico Afonsinho), O jogador Sócrates (também um médico fora das quatro linhas do campo) e o jogador Casagrande. Esses dois últimos, os fundadores da democracia corintiana. 

Mourão está se saindo muito bem como um fiel defensor do clã Bolsonaro

O vice-presidente da república, o general da reserva Hamilton Mourão, está se especializando em ser o porta-voz do presidente da república, Jair Messias Bolsonaro e dos filhos do presidente, pois toda vez que um dos membros do clã Bolsonaro dirige sua metralhadora giratória para um governo estadual, um governo internacional ou para uma autoridade que não são simpáticos aos hospedes temporários do Palácio do Planalto, ele se manifesta e faz a defesa incondicional da família Bolsonaro. Com essa sua postura, Hamilton Mourão se apequena e passa a ser visto apenas como um fiel servidor. Como alguém que está disposto a se sacrificar por essa família.

Será que o Brasil tem ‘estofo’ para bater de frente com a China

Um país dependente das grandes economias mundiais como o nosso, será que tem estofo para peitar uma nação poderosa sob todos os aspectos como a República Popular da China? O mais prudente da parte do Brasil, uma nação subdesenvolvida e muito dependente das novas tecnologias, seria manter um relacionamento cordial e respeitoso para com todos os países, especialmente com a China e os EUA.    

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