sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Sintonia Fina

 

O ano de 2020 é um ano para esquecer. Um ano marcado pela tragédia da pandemia da Covid-19 que precipitou a recessão de uma economia que já vinha enviando sinais de paralisação. Marcado por outras crises como na educação provocada pelo novo coronavírus que obrigou o fechamento das escolas em todo o país. A crise na saúde que é de tal magnitude que o Brasil levará algumas décadas para se recuperar dos efeitos de uma doença que sanitaristas e economistas não tem como calcular a dimensão dessa tragédia. E o mais grave em tudo isso são as atitudes e o atos negacionistas do nosso presidente que ao invés de unir o país para combater esse terrível vírus, mas, o que vemos são manifestações que raiam a insensatez de parte do principal mandatário do país e dos seus assessores diretos.

A esperança do povo brasileiro reside no presidente do STF

O Brasil que vive um momento particularmente difícil, tem no presidente do STF, o ministro Luiz Fux que deu uma palestra sobre combate à corrupção nesta sexta (11) na Academia Nacional de Polícia, em Brasília, onde são formados os policiais federais. O presidente do STF falou a 283 futuros delegados e peritos e na presença do diretor-geral da PF, Rolando Alexandre. Fux traçou paralelos entre a operação Mãos Limpas, na Itália, e a Lava Jato. Disse que não se pode permitir, como ocorreu na Itália, a desconstrução da operação brasileira. O presidente do Supremo ainda condenou o fato de que a corrupção provoca prejuízos para a sociedade, pois retira recursos da merenda nas escolas e leitos dos hospitais. Esse posicionamento do ministro Luiz Fux, alimenta no povo brasileiro a esperança de que é possível acreditar na construção de nação decente e vacinada contra bandidos contumazes que vivem de sequestrar e assaltar os cofres de uma nação que teria tudo para ser um grande se não fosse a existência de quadrilhas organizadas e sofisticadas que operam em todos os níveis da república.

O Brasil merece Arthur Lira

Um país desmoralizado, desrespeitado e visto pelo mundo civilizado como um país inconfiável, porque dominado por uma classe política e dirigente que só pensa em se locupletar no poder - não oferece segurança ao seu povo. É óbvio que existem as honrosas exceções, mas poucas, se comparadas ao tamanho e ao nível de sofisticação das quadrilhas que operam diuturnamente para dilapidar o patrimônio público. O crime organizado no setor público no poder central da república, passando pelo Poder estadual e chegando até o poder municipal. Diante dessa constatação é possível ainda alimentar esperanças na construção de um país digno e respeitado pela comunidade internacional. É pouco provável! Aberta as campanhas das presidências da Câmara Federal e do Senado, os nomes que se apresentam como candidatos são pessoas que são contra a Operação Lava Jato e que estão empenhados em acabar com a Lei da Ficha-Limpa. Um absurdo!

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