quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Sintonia Fina

 

Ninguém espere haver mudanças significativas nas relações comerciais entre o Brasil e os EUA, com a eleição do democrata Joe Biden que sempre foi tratado pelo presidente brasileiro com certa indiferença e até desprezo, porque Jair Messias sempre se revelou um fã incondicional do espalhafatoso e risível presidente dos EUA, Donald Trump. Com relação ao Brasil, os EUA de Joe Biden adotarão uma relação de puro pragmatismo.

No que tange as relações comerciais entre os EUA e o Brasil, tudo ocorrerá normalmente, mas no que tange aos norte-americanos dispensarem um tratamento de parceiro em outras questões, como por exemplo, os EUA defenderem o ingresso do Brasil na OCDE e ao Brasil a conquistar uma cadeira permanente na ONU. Isso é pouco provável que aconteça, porque as feridas permanecerão abertas ainda por muito tempo, por tudo que os bolsonaristas torceram para Donald Trump continuar no poder. Para que isso aconteça Jair Messias e os seus assessores terão de dobrar muito suas colunas vertebrais, se humilharem bastante até não poder mais para que o governo de Joe Biden mude seu tratamento.

Rodrigo Maia é um bom articulador político

O presidente da república Jair Messias andou cantando vitória no dia de ontem em São Paulo, sobre possíveis vitórias dos seus candidatos nas eleições para as presidências da Câmara Federal e do Senado, chegando inclusive a afirmar que só assim poderá fazer as reformas que ele pretende e que foram impedidas por Maia e Alcolumbre. O presidente Jair Messias não pode desprezar a enorme capacidade de articulação do presidente Rodrigo Maia. Maia com a sua larga experiência articulador será capaz de construir uma candidatura que conte com o apoio, inclusive da esquerda. Um apoio que será decisivo para a eleição desse ou daquele candidato. Quem viver verá!

A senadora Simone Tebet está no páreo 

A senadora de Mato Grosso do Sul, Simone Tebet (MDB-MS) vai enfrentar novamente a briga pela presidência do Senado. Hoje, ela deverá oficializar a sua intenção à bancada do MDB de disputar a presidência do Senado, durante reunião marcada na tentativa do partido de fechar um acordo. Há dois anos, Tebet perdeu a indicação dentro do partido. Ouso afirmar que o MDB só terá uma chance de eleger o presidente do Senado se o nome escolhido for o da senadora Simone Tebet, porque eis que surge a oportunidade de pela primeira vez em 200 anos uma mulher presidir essa casa.

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