Quantas mortes ainda serão necessárias para que Bolsonaro se conscientize de que só a vacina poderá barrar o avanço do novo coronavírus e acabar com uma pandemia que já provocou a morte de quase 250 mil pessoas no Brasil e 2.407.869 de mortes em todo o mundo? O negacionismo do presidente provocou o retardamento da compra de vacina e o início da campanha de vacinação. Enquanto os cientistas investem na produção de vacinas e os médicos sanitaristas em tratar as vítimas da Covid-19, o presidente da república investe em negar uma doença muito grave que além de matar, quando não mata deixa sequelas para o resto da vida.
Nossa reserva moral
O que significa dizer que uma pessoa é uma reserva moral? Que essa pessoa é detentora de valores morais, éticos, culturais e políticos. Esse é o caso do ex-juiz federal Sérgio Moro, que ousou desafiar o establishment brasileiro (a nossa elite social, política e econômica de um país), que transformou esta nação numa verdadeira casa de tolerância, onde a corrupção, a impunidade e desagregação moral e finalmente à decadência prosperam vergonhosamente. O empenho de Lula e Bolsonaro em desconstruir a imagem de Sérgio Moro, só reforça na opinião pública a certeza de que esse ex-juiz federal é o que nos resta reserva moral.
2022 está logo ali
Dois anos e um mês do desastroso governo de Jair Messias Bolsonaro, já se passaram. De um governo que vem perdendo apoio a olhos vistos, dentro e fora da caserna. Apoiadores de primeira hora do candidato Jair Messias, como os deputados federais, Joice Hasselmann, Kim Kataguiri, Alexandre Frota, o senador Major Olímpio, os generais Santos Cruz, Rego Barros, o empresário Paulo Marinho, a deputada estadual Janaína Paschoal e o governador João Doria, já abandonaram o barco de um político que nem partido tem. Isso para citar só os nomes mais conhecidos e que na campanha de Bolsonaro estavam na linha de frente. Cito também o saudoso ex-ministro Gustavo Bebianno que antes de morrer, já tinha rompido com o seu ídolo.
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