sexta-feira, 19 de março de 2021

A Covid-19 fez a sua terceira vítima fatal no Senado

 

A pandemia da Covid-19 continua fazendo milhares de vítimas em solo brasileiro. O número de mortes provocadas pelo novo coronavírus e o aumento de novos casos é deveras preocupante e assustador. Não há nenhum exagero em afirmar que o Brasil no presente momento vive uma grande tragédia sanitária.

No dia de ontem (18), o Senado perdeu mais um dos seus integrantes, o senador pelo estado de São Paulo, Major Olímpio (PSL-SP). Esse mesmo Senado que já havia perdido para a Covid-19, dois outros senadores, o senador Arolde Oliveira (PSD-RJ) e José Maranhão (MDB-PB).

Enquanto essa carnificina continua aumentando, o presidente da república, Jair Messias Bolsonaro, insiste em não levar a sério essa pandemia e a trata com um desprezo olímpico, como se tratasse de uma gripezinha ou de um simples resfriado, que o brasileiro exagera nos seus temores, opinião do “nosso” guia.

A Covid-19 que desde que foi anunciada a sua presença no Brasil, vem sendo subestimada pelo presidente da república, que mesmo não sendo uma autoridade médica, nas oportunidades em que foi instado a se manifestar sobre essa terrível e mortal doença, o fez de maneira debochada, sem que em nenhum momento demonstrasse sensibilidade, solidariedade e respeito para com as famílias das vítimas fatais dessa doença invisível. Muito pelo contrário, ele sem ser uma autoridade no assunto, vive recomendando o uso do medicamento hidroxicloroquina como tratamento precoce. Desnecessário dizer que se trata de uma atitude irresponsável, porque receitar medicamentos só aos médicos compete fazê-lo.

A posse do quarto ministro da Saúde em 27 meses do governo Bolsonaro, reforça na opinião pública, o que as pesquisas de opinião vêm mostrando, a ausência de um verdadeiro líder na condução e coordenação de uma campanha nacional de combate ao novo coronavírus. A substituição do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello pelo médico Marcelo Queiroga, revela uma pequena mudança na orientação desse ministério no combate a essa pandemia que já ceifou a vida de quase 300 mil brasileiros e infectou quase três milhões de outros brasileiros. Mas, nada significativo.

As mortes desses três senadores, talvez possam mudar a maneira como Jair Messias Bolsonaro encara uma doença que insistimos, já provocou a morte de quase 300 mil brasileiros no espaço de um ano.

A propósito, a Covid-19, também já provocou algumas baixas nas Forças Armadas, como as mortes do general de brigada Carlos Augusto Fecury Sydrião Ferreira, 53 anos e o general de Exército, Geraldo Antônio Miotto, 65 anos.

Em tempo: o presidente da república Jair Messias Bolsonaro, com a morte do senador Major Olímpio, sofre mais uma baixa significativa no grupo de seus maiores apoiadores em 2018. A primeira, foi do ex-secretário-geral da presidência, Augusto Bebiano e no dia de ontem foi a vez do senador major Olímpio. Pelo visto, Jair Messias vai acabar ficando sozinho. Quem viver verá!

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