No dia de ontem (29), o Brasil registrou o fatídico número de 400 mil mortes provocadas pela Covid-19. Mortes que poderiam ter sido evitadas se o governo brasileiro não tivesse subestimado a letalidade do novo coronavírus.
O mundo acompanha com grande apreensão e interesse a escalada da pandemia da Covid-19 em nosso país, porque os números dessa doença são assustadores e a vacinação, capaz de conter o aumento de uma tragédia anunciada, acontece muito lentamente e não vem acontecendo na velocidade necessária.
O Brasil poderia ter reduzido os efeitos de uma doença que avança numa velocidade de um ‘trem bala’, se o governo brasileiro não tivesse desprezado os efeitos devastadores de uma pandemia que colocou de joelho os países mais ricos e desenvolvidos em todo o mundo. Os EUA, a China e os países que integram a União Europeia. Países que reagiram de imediato no sentido de produzir vacinas ou contratar vacinas com países que lá atrás já dispunham de tecnologia para produzir insumos e vacinas contra a Covid-19.
Os EUA que ainda lideram o ranking de mortes provocadas pelo novo coronavírus, mesmo tendo um presidente negacionista, o ex-presidente Donald Trump, não mediu esforços no sentido de adquirir o maior número de vacinas para imunizar os norte-americanos em tempo recorde.
O que o Brasil deixou de fazer para barrar o avanço da Covid-19? Criar uma barreira sanitária nos aeroportos, investir na compra de vacinas, investir numa campanha de conscientização do uso de máscaras, do isolamento social e um amplo apoio financeiro ao trabalhador e aos pequenos empresários, para os mais duramente atingidos por essa pandemia; para quem perdeu renda e que está sendo forçado a permanecer em casa durante o confinamento recomendado pela OMS.
Hoje, o governo brasileiro tenta correr atrás do prejuízo, mas com atraso, porque essa pandemia já avançou tanto que só as medidas restritivas são insuficientes para conter o seu avanço. A Pandemia da Covid-19 só será contida e mantida sob controle com a vacinação e as medidas restritivas acontecendo simultaneamente.
E a situação do Brasil só não é pior neste momento, graças a inciativa do governador do estado de São Paulo, João Doria, que mesmo sendo atacado e agredido pelo presidente Bolsonaro, apostou na compra da vacina chinesa Coronavac. A vacina mais aplicada no Brasil.
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