Uma vitória na eleição de 2020, está sendo considerada por analistas políticos e economistas, como um “presente de grego”. Uma expressão que representa o recebimento de algum presente que traz prejuízo a quem recebe. Ocorre que segundo estudos apresentados os municípios brasileiros terão perdas de 5,5% em relação ao ano de 2020.
A pandemia ainda não acabou e tudo sugere que não acabará em 2021, o que do ponto de vista sanitário e econômico representará uma queda expressiva na arrecadação dos municípios e um recorde na queda dos investimentos, o que fatalmente comprometerá a geração de empregos.
A queda na arrecadação própria e dos repasses constitucionais no período da pandemia, a demanda reprimida da saúde por causa da mobilização desse setor para tentar conte o avanço da Covid-19 e o desemprego são alguns dos problemas que os prefeitos municipais estão enfrentando no primeiro ano de um governo de quatro anos.
Diante de um quadro desesperador, o gestor público se conseguir manter os salários dos servidores municipais em dia e os serviços básico, já terá conseguido um feito extraordinário, porque tudo conspira para que as receitas próprias e as transferências constitucionais continuem diminuindo.
E com mais um agravante: os prefeitos ainda terão que socorrer a população mais vulnerável que foi abandonada pelo governo federal que cortou muitos benefícios, a única fonte de renda das pessoas que perderam o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
O Bolsa Família, o maior programa de distribuição de renda responsável pela erradicação da extrema pobreza e por retirar muitos brasileiros que viviam abaixo da linha de pobreza. Viver abaixo da linha de pobreza que segundo o IBGE, é considerado em situação de extrema pobreza quem dispõe de menos de US$ 1,90 por dia, o que equivalia a aproximadamente R$ 151 por mês em 2019. Já os considerados pobres são aqueles que vivem com menos de US$ 5,50, equivalente a R$ 436 no ano de anális
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