A política piauiense envelheceu e atingiu um grau elevado de senilidade, o que está a exigir dos eleitores piauienses uma mudança radical nos seus quadros políticos através do voto popular. Seja em nível estadual ou nacional e o único meio para que essa mudança aconteça de fato é a eleição.
O ano de 2022 está bem aí, e eis que surge no horizonte a eleição do próximo ano que possibilitará ao eleitor piauiense promover as mudanças necessárias para que a política piauiense se renove e que políticos jovens com ideias arejadas e modernizantes tenham a oportunidade de surgirem para o mundo político estadual. Políticos jovens e com ideias novas que possam serem aplicadas num estado num curto espaço de tempo para superar o atraso secular a que nós os piauienses fomos condenados.
O próprio senador Ciro Nogueira (PP-PI) que no último dia 26 lançou sua pré-candidatura ao governo do estado do Piauí, representa uma velha oligarquia que remonta à primeira metade do século XX. Ciro Nogueira não representa o novo, porque ele sequer propõe ao seu estado nos momentos em que se manifesta sobre o seu projeto político algo que ecoe e repercuta na sociedade piauiense como um sopro de esperança e modernidade.
É urgente promover no estado do Piauí uma renovação nos seus quadros políticos. Uma renovação num estado, onde até o Partido dos Trabalhadores (PT) envelheceu e que vai cair de maduro.
O economista e secretário de Fazenda, o petista Rafael Fonteles que vem sendo trabalhado como o nome que o Partido dos Trabalhadores (PT), irá apresentar como candidato à sucessão estadual é um jovem político sem experiência partidária e administrativa que lhe permita disputar um cargo de tamanha importância e relevância.
No futuro quem sabe, Rafael Fonteles poderá até ser testado como candidato ao Palácio da Cidade, o que lhe daria, caso fosse eleito, a oportunidade para adquirir a experiência necessária para voos mais altos. O PT a bem da verdade não dispõe neste momento de quadros com possibilidade de se lançarem como candidatos ao governo do estado.
E contra o PT existe ainda um sério agravante, que é: a Fadiga de Material, um fenômeno que acontece devido a um tempo muito longo que um partido permanece no governo. A derrota do professor Kleber Montezuma na disputa pelo comando da prefeitura de Teresina é um grande exemplo. Kleber Montezuma que perdeu uma eleição para um político acanhado, sem experiência administrativa e sem personalidade para governar e liderar. A eleição do prefeito, Dr. Pessoa deveu-se ao desgaste do PSDB e ao cansaço do eleitor piauiense com um partido que há mais de 30 anos governava Teresina.
O estado do Piauí precisa sofrer urgentemente por um choque de renovação política que permita a este estado renovar os seus quadros políticos de modo a quem este estado possa usar um atalho para o seu crescimento e desenvolvimento. O tempo urge!
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