domingo, 2 de maio de 2021

O estado do Piauí está maduro para ser governado por uma mulher

 

O estado do Piauí em que pese, há 20 anos vir sendo governado por partidos de esquerda, com o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Socialista Brasileiro (PSB), com um pequeno interregno de quase dois anos de governo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), ao contrário do vizinho estado do Maranhão, que já elegeu uma mulher governadora e duas mulheres prefeita da capital maranhense, este estado ainda não elegeu uma mulher governadora e nem prefeita da capital. Não por falta de preparo da mulher piauiense, mas, devido a uma política dominada completamente por homens que não favorecem o aparecimento e o crescimento de lideranças políticas femininas.

O ano eleitoral de 2022 se aproxima e tudo sugere que mais uma vez a mulher piauiense não terá a oportunidade de romper com a sua condição de mulher cooperativa, de mulher colaborativa que só serve como auxiliar do homem, porque os homens não estão dispostos a permitir que a mulher piauiense assuma o papel de protagonista num estado onde ela sempre desempenhou o papel de coadjuvante.

O político piauiense não está disposto a abrir caminho para que a mulher piauiense possa assumir o papel de liderança no mundo político, um papel que a mulher já desempenha no mundo corporativo. O momento é de experimentar o novo e o novo na cena política piauiense é a mulher. Está mais do que provado que o estado do Piauí não romperá com o atraso secular, se continuar sendo governado por homens que são verdadeiros profissionais da política. Por políticos viciados em poder e com uma cultura machista que não lhes permite abrir espaço para a mulher poder mostrar todo o seu talento para administrar a coisa pública, com mais sensibilidade e livre dos vícios que levam os homens a não abrirem mão do poder.  

O mundo civilizado que já se rendeu a enorme capacidade da mulher para governar e administrar instituições mundiais, ainda não foi capaz de soprar seus ares de mudança e de empoderamento da mulher piauiense. O mundo que já experimentou Golda Meir (Primeira-ministra do Estado de Israel), Margaret Tratcher (primeira-ministra do Reino Unido de 1979 a 1990)), Angela Merkel (atual chanceler da Alemanha desde 2005), Christine Largade (uma advogada, economista e política francesa Presidente do Banco Central Europeu e ex-diretora geral do FMI), Ursula von der Leyen (presidente da Comissão Europeia desde 2019), Dilma Rousseff (presidenta do Brasil), Cristina Kirchner (presidenta da vizinha Argentina) e a nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala (a nova diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). Isso para ficar só nas mulheres que alcançaram projeção mundial.   

Acorda e desperta Piauí para um mundo novo, onde a mulher seja colocada no seu lugar de competência! Qual a mulher piauiense que poderá assumir em 2023 o protagonismo político como governadora? Regina Sousa?

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