O desempenho do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, no seu depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, que vinha sendo aguardado como muita expectativa, não surpreende, porque a postura desse ex-ministro é de quem vai tentar de todas as maneiras impedir que essa CPI adentre o Palácio do Planalto e atinja o coração do governo Bolsonaro.
O que tudo sugere que em algum momento dessa CPI isso irá acontecer, porque são muitas as evidencias de que o presidente da república Jair Messias Bolsonaro, vem usando de todos os meios para que as recomendações sugeridas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) não sejam aplicadas no Brasil. Bolsonaro que não usa máscara em público, que é contra o isolamento social e que sempre defendeu a imunização de rebanho que é a infecção coletiva. O que evidentemente a OMS não recomenda.
O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, nesse seu depoimento à CPI da Covid-19, que começou no dia de ontem (19), tem demonstrado ser ele mais fiel ao seu ex-chefe do que ao povo brasileiro a quem por dever de ofício prometeu defender ao prestar juramento como oficial do Exército.
O general de divisão da ativa e ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, se continuar mantendo uma fidelidade canina ao presidente da república e agindo contra as famílias brasileiras que choram os seus mortos, vítimas de uma doença que até o dia de ontem (19), já tinha feito 441 mil vítimas fatais, nesse triste e lamentável episódio, passará a ser visto pelos seus companheiros de farda como alguém que fez uma opção pelo seu amigo em detrimento do povo brasileiro. Isso inevitavelmente lhe acarretará algumas consequências não agradáveis junto aos seus companheiros de farda.
Com o prosseguimento no dia de hoje do depoimento do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello à CPI da Covid-19, esse militar da ativa, ainda terá a oportunidade de se redimir perante a nação brasileira responsabilizando aqueles que de fato são os responsáveis por essa carnificina que se abateu sobre uma nação que já vinha vivendo momentos muito difíceis com uma crise econômica renitente que já contabiliza mais de 50 milhões de brasileiros desempregados.
O Brasil vive o seu pior momento, desde a redemocratização do país.
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