Até aqui, a disputa pela sucessão presidencial prevista para o próximo ano, está polarizada entre o atual presidente da república Jair Messias Bolsonaro e o ex-presidente da república, Luís Inácio Lula da Silva. Luís Inácio Lula da silva que acaba de ser reabilitado para a vida pública pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Uma disputa entre irmãos siameses, essa entre Lula e Bolsonaro, porque ambos os candidatos têm muito em comum, principalmente o interesse em acabar com a redentora e moralizante Operação Lava Jato que colocou atrás das grades e vendo o sol nascer quadrado, figurões do mundo político e corporativo nacional. A Operação Lava Jato que foi usada pelo candidato Jair Messias Bolsonaro na sua campanha eleitoral rumo ao Palácio do Planalto.
Contra os nomes que hoje aparecem liderando as pesquisas eleitorais pesam denúncias de corrupção, fisiologismo, compadrio, populismo, irresponsabilidade fiscal e toda sorte daquilo que o Brasil decente abomina e quer ver-se livre.
Somadas as duas candidaturas são maioria, mas separadas são minorias, o que nos leva a concluir que um nome que consiga atrair os votos dos órfãos de Lula e Bolsonaro conseguirá vencer as candidaturas da esquerda e da extrema direita.
Esse quadro político que se delineia, provocou recentemente a reunião de algumas lideranças políticas que não se alinham nem com Lula nem com Bolsonaro, propondo a construção de uma Terceira Via da qual surgirá um nome de consenso que representará uma alternativa às candidaturas de Lula e Bolsonaro em 2022. Dessa primeira reunião participaram os presidentes do PSDB, Bruno Araújo, do Democratas, ACM Neto, do Cidadania, Roberto Freire, do Partido Verde, José Luiz Penna (PV), do Podemos, Renata Abreu; além dos deputados federais Herculano Passos (SP), representando o MDB, e Áureo Ribeiro (RJ), em nome do Solidariedade, além do ex-ministro da Educação Mendonça Filho (DEM).
Alguns nomes já despontam numa eventual Terceira Via como sendo de potenciais candidatos à sucessão presidencial em 2022. Pelo PSDB são cotados os governadores dos estados do Rio Grande do Sul e São Paulo e do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) e pelo DEM, o nome mais cotado é o do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Para alguns cientistas, jornalistas e analistas políticos - a Terceira Via é viável, haja vista, o monumental desgaste dos nomes até aqui postos como candidatos: Lula e Bolsonaro.
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