"Presidente não dialoga com os governadores", diz Witzel
Num regime democrático é inadmissível que um presidente não dialogue com os governadores. Sejam eles apoiadores do presidente da república ou de oposição, porque o presidente da república não é o presidente de um Fã Clube, de um Clube de Serviço ou de um clube de futebol, mas a presidente de todos os brasileiros.
Num momento particularmente difícil como este que o Brasil atravessa, mas difícil essa situação se apresenta, com uma nação dividida. Uma nação dividida entre os apoiadores do presidente da república e a maioria do povo brasileiro. Com o presidente da república, funcionado muito mais como um incendiário do que como um bombeiro.
O momento exige uma liderança que seja capaz de pacificar, harmonizar e unir todos os brasileiros para que juntos possamos vencer uma série de crises que ameaçam o futuro da nação brasileira. Um povo que já começa a se preocupar com a volta da inflação, vive o pesadelo da pandemia da Covid-19 e o terror provocado por milicianos, narcotraficantes que em alguns estados funcionam com um estado paralelo.
Quem investe na divisão dos brasileiros, não é um patriota, não pensa no bem-estar do povo e defende unicamente um projeto político individual de poder. Se nada for feito no sentido do desarmamento de espíritos e da construção de um grande esforço de união nacional, o que veremos num futuro não muito distante é o esgarçamento do tecido social brasileiro. O que não é bom para ninguém.
Ainda bem que no próximo ano haverá campanha eleitoral para presidente e eis que surge no horizonte político, a oportunidade deste país escolher entre muitos candidatos - um nome que seja capaz de propor um pacto de salvação nacional e executá-lo. Um plano que pacifique e una o país.
Não custa nada insistir na tese de que um país dividido é um país vulnerável, um país que não oferece segurança, sobretudo ao investidor estrangeiro, que só investe em países que não correm risco de mergulhar numa crise institucional. E no momento é essa crise que mais preocupa os brasileiros e os investidores internos e externos.
Os investidores, que com os seus investimentos criam empregos, preferem investir em países democráticos e onde as leis não mudam ao sabor do vento.
A propósito, a eleição do próximo ano se apresenta como uma oportunidade ao eleitor para que ele possa corrigir os erros cometidos no passado, elegendo políticos comprometidos com um país melhor e decente.
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