sexta-feira, 25 de junho de 2021

O Piauí precisa passar por um choque de gestão

 

O choque de gestão se caracteriza por um modelo de gerenciamento que leva o estado a gastar menos com o governo e mais com o cidadão. O choque de gestão, nada mais é que a modernização da administração pública. O primeiro estado brasileiro a se modernizar foi o estado de Minas Gerais, a partir de uma proposta do economista Bresser Pereira e levada a efeito pelo governo Aécio Neves e implementada pelo então secretário da Fazenda do estado de Minas Gerias, o economista maranhense Simão Cirineu.

A reforma administrativa foi colocada por Bresser Pereira como necessária e urgente, a partir da grande crise fiscal da década de 80.

O estado do Piauí precisa urgentemente levar um choque de gestão para que abandone um modelo administrativo arcaico, que ao contrário do que preconiza o choque de gestão gasta mais com a máquina do governo do que com as pessoas. Isso se dá na forma de apadrinhamento, compadrio e no aparelhamento do estado.

Um governo gerido com base nesses três princípios, não é eficiente e não produz resultados capazes de promover o bem-estar comum e não contribui para que o estado cresça e se desenvolva.

Uma administração moderna busca atingir resultados cada vez mais satisfatórios e isso só se consegue, com uma administração profissional, que prioriza o mérito em vez do critério político.

O governo Wellington Dias, que nos discursos tem o verniz da modernidade, na prática é um governo igual a todos aqueles que o precederam. Um governo formado por amigos, compadres, correligionários políticos e por políticos de partidos que dão sustentação ao governo. O governo de Wellington Dias se caracteriza pela mesmice e pela maneira antiga de gerenciamento da administração pública. Se é que se pode chamar esse arremedo de administração de gerenciamento.

No próximo ano, eis que surge a oportunidade de o eleitor piauiense romper com o atraso, elegendo um político comprometido com a modernização deste estado em termos administrativos e fazer um atalho para o crescimento e o desenvolvimento.

Mas, o grande problema que se coloca é a ausência de um político piauiense com um perfil modernizante e que fuja ao estereótipo do político piauiense tradicional. Na eleição para prefeito no ano passado, a capital deste estado elegeu um político idoso no corpo físico e com uma mente envelhecida.

O nome que está sendo trabalhado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) como pré-candidato ao governo do estado, o economista Rafael que é um jovem do ponto de vista da idade cronológica, mas que tem uma cabeça envelhecida e tudo sugere que se eleito governador não fará nada diferente daquilo que foi realizado pelo seu tutor e mentor político.

Diante dessas constatações percebe-se que o estado do Piauí, entre todos os estados brasileiros é o que não conta com nenhuma jovem liderança e que tenha luz própria. Esse definitivamente é caso de Rafael Fonteles.

O estado do Piauí está ruim das pernas, como se diz na gíria.

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