O presidente da república, Jair Messias Bolsonaro passou da arrogância à docilidade para com o Centrão. Bolsonaro que no início do seu governo falava cobras e lagartos de Ciro Nogueira e do Centrão, hoje, ao se ver perdido e na iminência de sofrer um impeachment, deixou sua autossuficiência de lado e na maior sem cerimônia caiu nos braços daqueles que ele ao assumir o governo tripudiava. Tudo jogo de cena, porque Bolsonaro sempre foi um político com as características e o perfil de um André Fufuca (presidente em exercício do Partido Progressista), Ciro Nogueira, Luís Miranda e Ricardo Barros.
Nessa escolha do senador licenciado Ciro Nogueira (PP-PI) para primeiro ministro, digo, para ministro Chefe da Casa Civil, o presidente Jair Messias Bolsonaro, não só perdeu os anéis, como também perdeu os dedos e como se não bastasse só essas perdas, o presidente ainda perdeu o discurso moralizante de vestal da moralidade e uma pessoa imaculada. Hoje não resta mais nenhuma dúvida de que Bolsonaro é um político à moda antiga e um político que guarda muita semelhança com Ciro Nogueira, Roberto Jefferson, Ricardo Barros e Valdemar da Costa Neto.
Bolsonaro ao fim do seu governo vai integrar a galeria dos políticos mais demagogos que este país já teve. Superando até mesmo o ex-presidente da república Fernando Collor de Mello, “o caçador de marajás”, reconhecidamente um político bravateiro, falacioso e arrogante. O resto da história de Collor de Mello, o país inteiro conhece de cor e salteado (Só pela lembrança, sem precisar recorrer a notas, livros ou outra fonte de informação; de memória).
“O triste fim de Policarpo Quaresma”. Uma obra de ficção do escritor pré-modernista Lima Barreto, nos remete ao governo Bolsonaro pelas práticas desse governo: injustiças sociais (Covid-19), interesses particulares (o clã Bolsonaro) e clientelismo (o toma lá dá cá da liberação de emendas impositivas).
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